Jornal Estado de Minas

Lula trata de economia e prioriza saúde e área social em mensagem

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em mensagem ao Congresso Nacional lida ontem, que o “genocídio” contra o povo yanomami exige medidas “mais drásticas” por parte do governo e do Congresso. A mensagem de Lula foi lida pelo deputado Luciano Bivar (União Brasil-PE), primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional.




 
“O genocídio cometido contra o povo yanomami exige de nós medidas mais drásticas, além do tratamento médico de urgência, o de combate à desnutrição. É urgente a retirada de 20 mil garimpeiros que atuam de forma ilegal no território indígena, assassinando crianças, destruindo florestas e envenenando rios e peixes com mercúrio”, afirmou Lula na mensagem.
 
Ainda na mensagem ao Congresso Nacional, Lula disse ser necessário adotar medidas para que as situações que levaram os indígenas a serem “abandonados pelo governo anterior” não se repitam “nunca mais”. Ele disse ainda ter visto uma situação “desumana”, acrescentando que, se alguém dissesse a ele como o povo yanomami está atualmente, ele não acreditaria. O governo afirma que vai construir um novo regime fiscal ao país. Ao citar o avanço da reforma tributária, a mensagem destaca que novas regras fiscais terão previsibilidade e credibilidade.
 
“Vamos construir um novo regime fiscal para o Brasil. Ainda no primeiro semestre, antes mesmo da data prevista na Emenda Constitucional 126, de 2022, submeteremos à apreciação do Congresso Nacional as novas regras fiscais que assegurem previsibilidade e credibilidade ao nosso país”, diz nota que foi assinada pelo presidente da República.




 
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, ontem, durante a abertura do ano legislativo, que a saúde pública, o crescimento econômico e o desenvolvimento social deverão ser a prioridade do Parlamento.
 
Pacheco defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa Nacional de Imunização (PNI), além da universalização do saneamento.
 
Ele afirmou ainda que os deputados e senadores devem agir contra o aumento da fome e da miséria, que foram “intensificadas durante a pandemia; a fome e a miséria voltaram ao topo da agenda nacional, e de lá precisamos retirá-las urgentemente”.

Posse na ALMG

As deputadas e os deputados eleitos em 2022 tomaram posse, quarta-feira, na Assembleia Legislativa (ALMG). Com a presença de familiares e amigos, os parlamentares assumiram o mandato para os próximos quatro anos. A 20ª Legislatura terá a maior bancada feminina da história, com 15 deputadas. Em discurso, o governador Romeu Zema (Novo) reforçou a independência dos poderes e pediu a ajuda do Parlamento para a aprovação de matérias de interesse do Executivo.





Tem ainda o TCE

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), compareceu na manhã de ontem à posse do ex-presidente da ALMG Agostinho Patrus como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). A solenidade, no Auditório Vivaldi Moreira, foi marcada pela presença de diversas autoridades políticas mineiras. Na ocasião, o ex-presidente também recebeu o Colar de Mérito do TCE, que havia sido agraciado a ele em 2020, mas não pôde ser entregue na ocasião por conta da pandemia da COVID-19.

Saúde interessa

“Muito se fala que a saúde tem um problema de gestão, de má administração, mas não. Para ampliar a acessibilidade da população, precisamos de recursos”, destaca o deputado federal Mário Heringer (PDT-MG). Entusiasta do Sistema Único de Saúde (SUS), o pedetista acredita que o momento é de união dos poderes Executivo e Legislativo, para que a saúde no Brasil tenha um direcionamento, um planejamento. “A pandemia nos deu uma lição. Mostrou como a saúde foi tratada e inadequada. Tivemos um general que fazia logística e não entendia de logística.”

As celebridades

Em sua carreira, a jornalista Glória Maria entrevistou celebridades como Michael Jackson, Freddie Mercury, Elton John, Mick Jagger, Harrison Ford, Leonardo De Caprio e Madonna. Tem mais, muito mais. Ela deixou duas herdeiras: Maria e Laura, de 15 e 14 anos, adotadas pela jornalista durante uma viagem à Bahia, em 2009. Na época, a veterana da Globo tinha se afastado da televisão, fazendo suas famosas viagens por conta própria. Antes de encontrar Maria e Laura, Glória Maria viveu período sabático na Índia, e fez trabalhos voluntários no país.





Moção da ministra

O emotivo discurso da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber (foto), repercutiu em toda a magistratura como uma importante defesa do Judiciário depois dos atentados golpistas que destruíram o plenário da corte. “Não destruíram o espírito da democracia. Não foram e jamais serão capazes de subvertê-lo porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes. Que os inimigos da liberdade saibam que no solo sagrado deste tribunal o regime democrático permanece inabalável.”

pingafogo

  • Em tempo: “Toda instituição desse país tem o dever de mover esforços em prol dos mais desvalidos”. Quem disse foi Agostinho Patrus, que se tornou ex-deputado estadual e agora é o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

  • Mais um Em tempo, ainda do deputado Mário Heringer (foto): enfrentamos uma situação muito feia na saúde, temos a questão da saúde indígena, dos yanomamis.“Teremos que refazer desfeitos. Espero, sinceramente, que a saúde encontre o caminho e, com certeza, estarei para ajudar”.

  • Denúncias mostram que pelo menos 30 meninas e adolescentes yanomamis estariam grávidas, vítimas de abusos cometidos por garimpeiros em Roraima, informou o secretário dacional dos direitos da criança e do adolescente, Ariel de Castro.

  • As comunidades yanomamis vivem uma grave crise humanitária. Segundo o governo federal, aos menos 570 crianças da Terra Indígena Yanomami morreram em quatro anos. 

  • Sendo assim, já é hora da despedida por hoje. FIM!