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A queda de braço entre o presidente Lula e o Banco Central sobre os juros

O presidente criticou ainda o processo de privatização da Eletrobras, que chamou de ''errático'' e ''quase bandidagem''


08/02/2023 04:00

Lula volto a fazer duras críticas ao presidente do BC
Lula volto a fazer duras críticas ao presidente do BC (foto: RICARDO STUCKERT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista a veículos de mídia alternativa, ontem, voltou a criticar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Para ele, o país vai ter dificuldades de crescer com a atual taxa de juros, mantida em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

“Não é possível que a gente queira que este país volte a crescer com taxa de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda. É só isso. É isso que eu acho que esse cidadão, indicado pelo Senado, tenha possibilidade de maturar, de pensar e de saber como vai cuidar deste país. Ele tem muita responsabilidade”, reclamou o presidente Lula na entrevista.

Lula criticou ainda o processo de privatização da Eletrobras, que chamou de “errático”, “lesa-pátria” e “quase bandidagem”.

Já que a mídia era alternativa, melhor aproveitar uma notícia internacional. Ele vem de Portugal, dos nossos patrícios portugueses.

Helton Leite foi acordado “por um telefonema de um grande amigo de Portugal, preocupado com o terremoto”. Então, o goleiro, que trocou o Benfica pelo Antalyaspor, em janeiro, ainda desconhecia o que tinha acontecido. Vive em Antália, a cerca de 600 quilômetros do epicentro de terremoto, que não sentiu. Como o dia era de folga, o brasileiro aproveitou para dormir mais de manhã.

“Depois, ligaram-me os familiares e outros amigos. Comecei a ver as notícias, mas estou aqui há pouco mais de duas semanas e não falo turco. Procurei no Google e no Twitter e só então me dei conta da dimensão de tudo o que estava a acontecer.”

“O meu maior desejo, do coração, é que todos os desaparecidos possam ser encontrados bem e que Deus possa confortar o coração de quem perdeu familiares ou amigos. E que todos, em Portugal e no resto do mundo, orem e ajudem como puderem. É um momento delicado e triste”, declarou.

“As pessoas estão a viver sob um espírito de tristeza e apreensão. Foi muito, muito forte. Houve réplicas durante todo o dia”, insistiu, revelando, depois, que o clube está a mobilizar-se para ajudar as vítimas e que, hoje, os jogadores serão informados de como podem contribuir”, afirmou também o atleta sobre o terremoto, que foi o maior na região nas últimas oito décadas.

Juro volta a subir

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central afirmou, em documento divulgado ontem, que estará vigilante para buscar as metas de inflação, o que pode significar manter os juros básicos da economia nos 13,75% atuais, ou até elevar ainda mais esse percentual. O comitê ressalvou, no entanto, que um pacote de medidas para sanear as contas públicas anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pode ajudar a reduzir essas pressões se for executado. As informações constam da ata da última reunião do comitê, ocorrida na semana passada.

União paga a conta

A Secretaria do Tesouro Nacional informou, ontem, que a União pagou, em janeiro, R$ 908 milhões em dívidas atrasadas de sete estados. Os valores foram quitados porque o governo central atuou como fiador dos estados nessas operações de crédito junto a instituições financeiras. Minas Gerais foi vice-campeã, com R$ 188 milhões, só perdeu para o Maranhão, cujo valor recebido atingiu R$ 327,3 milhões. Ter a União como garantidora reduz os juros dessas operações. Diante dessa notificação, a União paga os valores devidos, com juros e outros custos.

Preocupação

A contagem oficial de mortos por causa do maior terremoto em 80 anos na Turquia e na Síria, na madrugada de segunda-feira, subiu para ontem 5.161. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse que está especialmente preocupado com mais áreas da Turquia e da Síria. “Estamos especialmente preocupados com as áreas em que ainda não temos informações. O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção”, declarou.

Mais cafezinho

Governo prepara projeto para regular redes sociais contra fake news. A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi dada em café da manhã com jornalistas independentes, no Palácio do Planalto. Projeto é visto como sensível, uma vez que é amplamente usado pela oposição dentro de um contexto de ditadura da mídia. O presidente acredita que combater as fake news é necessário para manutenção de governos democraticamente eleitos. “Temos consciência de que os mentirosos, pessoas que pregam o mal e a mentira na internet, não podem ter a facilidade que têm.”

Ponha na agenda

Ato simbólico marcará um mês da invasão do Congresso Nacional, hoje. Representantes do Legislativo participarão do ato O caminho inverso: Ato pela democracia, que terá início às 14h, no Salão Negro. O local foi o primeiro a ser invadido pelos golpistas, em 8 de janeiro. O motivo é contrapor a invasão violenta com uma marcha pacífica. Participarão do atos corais dos órgãos do Legislativo da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), que cantarão o Hino Nacional brasileiro.

Pinga-fogo

Até 2050, cerca de 10 milhões de mortes ao ano podem ser registradas no mundo em razão do surgimento e da propagação de supermicróbios, as cepas de bactérias que se tornam resistentes a antibióticos já conhecidos.

O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que defende reduzir a poluição gerada pelos setores farmacêutico, agrícola e de saúde como estratégia essencial para combater a chamada resistência antimicrobiana.

A Assembleia Legislativa (ALMG) oficializou, ontem, a composição do bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo). O grupo, de 20 deputados estaduais, terá parlamentares de PT, PCdoB, PV, Psol e Rede Sustentabilidade.

Já a articulação de apoio a Romeu Zema está em andamento. O chefe do Executivo deverá ter base que pode chegar a cerca de 50 parlamentares.

Em tempo sobre a nota ‘Juro volta a subir’: depois das críticas de Lula, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou a necessidade de manter a autonomia da instituição para controlar a inflação.
 

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