O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou decreto que traz o retorno do Brasil à União de Nações Sul–Americanas (Unasul). O país havia deixado na gestão do ex–presidente Jair Bolsonaro, o bloco em 2019. A Unasul foi fundada pelos governos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Em 2010, a união chegou a ser composta por todos os 12 países da América do Sul. Desde então, entretanto, algumas nações se retiraram da Unasul, principalmente por divergências políticas.
Em nota, o governo diz que “a instituição oficial, a reestruturação e a atualização de diretrizes de trabalho de mais oito conselhos de perfil social” estão dentro dos atos que marcam os primeiros 100 dias de gestão.
“A retomada dos conselhos está vinculada ao compromisso que o presidente Lula estabeleceu com movimentos da sociedade civil, de estabelecer uma gestão talhada ao diálogo, capaz de ouvir todas as vozes para a formulação e aplicação de políticas públicas”, cita o texto.
O primeiro–ministro do Japão, Fumio Kishida, formalizou o convite para o Brasil participar da cúpula do G7 – grupo das sete economias mais industrializadas do planeta – em maio. De acordo com a chancelaria brasileira, é a primeira vez que o Brasil é convidado para o evento desde 2009.
As autoridades japonesas tinham feito o comunicado de que o país seria um dos convidados para o encontro no Japão. O presidente Lula recebeu o telefonema do premier japonês em São Paulo, para onde viajou na parte da tarde. O país asiático sediará o encontro dos líderes do grupo entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima, cidade natal de Kishida.
Já que estamos na seara de convites internacionais, vale o registro, já que tudo tem mesmo de passar por Minas Gerais. O fato que interessa é que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD–MG) vai acompanhar o presidente Lula em sua viagem à China.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL), mesmo convidado, não vai integrar a comitiva. Ele alegou ter compromissos no Brasil que não pode remarcar. Entre eles o fato de a Câmara Federal retomar as votações nesta semana.
Como o prazo para envio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é até 15 de abril, assim que o texto chegar à Casa o nome do relator será definido. Lira já indicou que será um deputado do PP, seu partido. Lira não vai correr o risco de sofrer qualquer percalço no meio do caminho.
Comando da Embrapa
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse em uma conta pessoal do Instagram que vai indicar o nome da pesquisadora Sílvia Massruhá para a presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Vai ser a primeira vez que uma mulher ocupa a função. De acordo com o ministro Carlos Fávaro (foto), Sílvia Massruhá preenche todos os requisitos” para assumir o cargo. Já que tudo no país tem de passar por Minas Gerais vale o registro de que ela Natural de Passos (MG), ela está na Embrapa desde 1989.
O dia da Saúde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou mensagem ao Dia Mundial da Saúde, que foi ontem. No texto, ele cita a garantia constitucional da saúde como direito universal, principalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso passa por fortalecer o SUS, levando médicos e todos os profissionais da saúde às periferias das grandes cidades e às distantes comunidades do interior brasileiro. O presidente também ressaltou a importância da Organização Mundial da Saúde (OMS) e elogia o trabalho da atual gestão da entidade, comandada pelo etíope Tedros Adhanom.
A novela das joias
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse, ontem, que o inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga o caso das joias sauditas está perto de ser finalizado. O ministro da área judiciária está em sua praia. Tanto que Flávio Dino afirmou, em entrevista que a investigação do caso é “tecnicamente muito simples porque a materialidade é bem evidente” e “há prova documental farta”. Ele disse ainda que não sabe se o inquérito será finalizado em dias ou semanas, mas que tecnicamente não há muito mais o que se fazer.
Campos Neto em NY
Entre os dias 10 e 22 de abril, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ficará ausente do Brasil por 12 dias, enquanto o país enfrenta críticas do ex–presidente Lula e de membros do PT em relação à elevada taxa de juros. O presidente do Banco Central do Brasil foi convidado a participar do evento “Spring Meetings” em Washington, organizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial. Na equência, Campos Neto irá a Nova York, onde fará uma palestra na Columbia University. Chique né?
Para encerrar...
O partido português Chega realizará em maio uma cúpula mundial em Lisboa com líderes de siglas de extrema direita, incluindo o ex–presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro (Partido Liberal) e o vice– primeiro–ministro da Itália, Matteo Salvini, disse o presidente do Partido Chega, ontem. Em comunicado por vídeo, André Ventura afirmou que Jair Bolsonaro (PL) e Salvini “já aceitaram o convite para uma cúpula mundial de direita” em 13 e 14 de maio, assim como Marine Le Pen, da França, ou Geert Wilders, da Holanda.
Pinga-fogo
Em tempo, da nota O dia da saúde: também passa pela realização de intensas campanhas para superar os problemas que ainda decorrem da pandemia da COVID–19: “as filas acumuladas de consultas, exames e cirurgias eletivas e a queda dos índices de vacinação”.
Mais um Em Tempo, desta vez da nota da Novela das joias: a Polícia Federal (PF) vai entregar a apuração ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Poder Judiciário para que haja julgamento em relação aos responsáveis, informou o ministro.
Só que tem mais ainda do presidente do Banco Central (BC) Roberto Campos Neto. Finalmente, ele viajará para Londres para participar do evento do Lide que é nada menos que o Grupo de Líderes Empresariais.
Já reconhecido anualmente na agenda das principais autoridades e lideranças como o mais importante encontro empresarial do Brasil, a iniciativa tem em seu legado o fomento da economia do país a partir da união estratégica entre os líderes participantes.
O Grupo dos Sete (G–7) é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Sendo assim, FIM!