Jornal Estado de Minas

O Dia do Exército prega o compromisso democrático

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, declarou ontem que o Exército é uma “instituição apolítica, apartidária e imparcial”.

Em cerimônia que celebrava o Dia do Exército, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general disse que o Exército está fundado em “valores e tradições, bem como comprometido com a defesa da pátria, da independência, da República e em especial da democracia”.





O discurso de Tomás Paiva demonstra claramente um aceno a Lula, que tenta se aproximar das Forças Armadas.

A solenidade foi realizada no Quartel-General do Exército, onde, alguns meses atrás, o local foi ocupado por apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles clamavam por um golpe militar para que Lula não assumisse a Presidência.

Feitos estes registros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido com as devidas honras militares e foi apresentado às tropas, como é praxe, mas não discursou durante a cerimônia.

Mudando de assunto...

Honrosa não está a economia. E quem alerta sabe das coisas. “Olhamos muitas coisas e cruzamos muitos dados. Mas a realidade é que a queda da inflação é mais lenta do que esperávamos, considerando o patamar da taxa real de juros no Brasil”. É nada menos que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.





E ele faz questão de acrescentar: “O que nos diz que a batalha não foi vencida e temos que persistir”, declarou Roberto Campos Neto. E tem um detalhe, tudo isso foi em conferência com investidores internacionais.

O presidente do BC fez ainda questão de deixar claro que o índice bruto de inflação está “poluído pelas mudanças na tributação de gasolina, energia e gás”.

Antes de encerrar, vale registrar, já que é notícia boa. Os percentuais foram bem recebidos pelo mercado e resultaram em movimentos como a queda do dólar e a alta da Bolsa de Valores de São Paulo. “Acho que é uma boa indicação de que estamos avançando na direção correta. Remove o risco que vi em algumas projeções por aí”.





Quase teve sessão de boxe

O deputado Eduardo Bolsonaro (foto) (PL-SP) e o deputado Macron (PT-RS) brigaram ontem, em plena quarta-feira durante uma reunião da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados. A confusão começou quando Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, disse que a esquerda não o enganava. Ele citou o episódio da facada contra o pai dele, na campanha de 2018. Eduardo Bolsonaro xingou o colega e reclamou do termo “facada fake”.

Malas de Frankfurt

O registro fotográfico de bagagens no check-in dos aeroportos foi apontado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, como medida possível de ser implantada para evitar casos como o de duas goianas presas 38 dias em Frankfurt, na Alemanha, depois das etiquetas de suas bagagens trocadas no Aeroporto de Guarulhos. Márcio França esteve na audiência conjunta das Comissões de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional. Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram presas pela polícia alemã, que encontrou 40 kg de cocaína em bagagens que tinham seus nomes, mas não eram suas.

Ciência e inovação

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, garantiu que o investimento na área é prioridade do governo Lula e destacou a reestruturação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT) e a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC) entre as principais ações tomadas nos 100 primeiros dias de gestão. Luciana Santos ainda disse que implantou ações de caráter emergencial para recuperar a capacidade científica e contribuir para a reindustrialização em todo o país.





Nísia é do ramo

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu, ontem, que o Brasil tenha o que chamou de um programa para uma preparação urgente frente a futuras pandemias. Foi ao participar de audiência pública nas comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados. Ela disse ainda que trabalha nessa área junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e avaliou que o projeto deve incluir a vigilância epidemiológica, investimentos em ciência e tecnologia e atenção reforçada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Calma, que teve mais

“A esquerda pode enganar os outros. Já nós, que já tomamos facada do ex-membro do PSOL, não engana em nada”, disse Eduardo. O microfone da comissão oficial não transmite a fala, mas Eduardo afirma que o deputado Macron disse que a facada foi “fake”. A partir daí, Eduardo se levantou e se dirigiu para onde estava o deputado petista. Os dois foram mantidos separados por colegas. A presidência da Câmara anda incomodada com as agressões verbais entre oposicionistas e governistas, especialmente em reuniões de comissões com sabatinas de ministros.

Pinga-fogo

Em tempo, das notas na família Bolsonaro. O microfone da comissão oficial não transmite a fala, mas Eduardo disse que o deputado Macron falou que a facada foi “fake”. A partir daí, Eduardo se levantou e se dirigiu para onde estava o deputado petista. Eles foram mantidos separados por colegas.





Mais um Em tempo, desta vez da nota Ciência e inovação: uma das unanimidades, disse a ministra Luciana Santos, era a necessidade de reestruturação do CNTC, o que já foi feito por meio de decreto publicado neste mês, no início de abril.

Tem mais da nota Nísia Trindade é do ramo: “A saúde é uma nova frente de desenvolvimento no mundo. O Brasil não pode estar atrás nesse processo e, agora que o país vai assumir a presidência do G20, que tenhamos atenção a esse processo”.

E ela acrescenta: “Não vamos esquecer que o momento que deveria ser de solidariedade não foi, pelo contrário: vimos iniquidade na distribuição de vacinas, vimos vários países que não tiveram acesso à vacina, apesar da visão da saúde como um bem púbico. Sendo assim, basta por hoje. FIM!