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Lula de poucas palavras e tem a novela de Bolsonaro

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, ontem, que o ex–ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, deixou o cargo “por conta própria”.





Na quarta–feira, em outra cerimônia no Planalto, já depois da demissão, o presidente Lula falou sobre a relação com o Exército, mas não mencionou diretamente o caso de Gonçalves Dias. O presidente não discursou no evento de ontem.

Já o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) anunciou, ontem, que a plataforma de varejo Shein pretende nacionalizar 85% das vendas em até quatro anos. Deve ter sido para amenizar as más notícias.

Veja aí, se há razão...


“Nós queremos investimentos estrangeiros, nós apreciamos o comércio eletrônico, queremos condições competitivas para que nós não prejudiquemos empregos no Brasil e as lojas do varejo brasileiro”.





O ministro Fernando Haddad disse ainda que o plano de conformidade vai seguir o exemplo “dos países desenvolvidos”. Melhor ele próprio explicar...

“É o que se chama no exterior de digital tax, um imposto digital. Ou seja, quando o consumidor comprar, ele está desonerado de qualquer recolhimento de tributo. A tributação terá sido feita pela empresa sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional”, relatou Haddad mais uma vez.

Mudando de assunto, tem depoimento na próxima quarta-feira. E será do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). É sobre aquele caso que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.

É uma novela mesmo, mas agora Jair Bolsonaro, o liberal, terá de prestar depoimento presencialmente. E será, como convém, na sede da Polícia Federal (PF) em Brasília. Bastaria, mas tem mais.

Só que desta vez tem ainda o caso das malas em outro inquérito. É aquele que apura a suposta prática de crime pelo ex-presidente no caso das joias milionárias que ele alega ter recebido de presente do governo da Arábia Saudita.





Na ocasião, Bolsonaro afirmou que ficou sabendo da existência das joias saudistas milionárias em dezembro de 2022, mais de um ano depois de elas terem chegado ao país. Bolsonaro disse ainda que não se lembrava de quem o avisou da apreensão das joias pela Receita Federal.

Será que agora ele vai comparecer? Melhor esperar o desfecho já tão longe, não é mesmo?

Instalar a CPMI

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (foto), confirmou, ontem, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes contrário, agora defende a instalação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as circunstâncias e eventuais responsáveis pelos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. “Inclusive me estranha muito alguns agentes militares estarem com as imagens borradas nos seus rostos para não serem reconhecidos e o ex-ministro não ter o mesmo tratamento nesse vazamento que foi feito”, argumentou Padilha.

“Gula” de estreante na ALMG

Tem causado estranheza o comportamento agressivo de um parlamentar recém-chegado à Assembleia Legislativa de Minas. O deputado estadual novato tem trocado os pés pelas mãos ao trabalhar pesado nos bastidores para derrubar e controlar posições-chave do Governo de Minas em Governador Valadares, seu principal reduto eleitoral. A “gula” do novato na ALMG, voltada para órgãos que controlam importante segmento da economia mineira, chama a atenção pela postura nada ortodoxa. Até profissionais mais experientes e competentes têm se assustado com a agressividade da movimentação do estreante, que causa preocupação aos que estão há mais tempo desempenhando com eficiência as suas funções em posições estratégicas de Valadares.





Tem comitê da ONU

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, afirmou, ontem, diante dos integrantes do Comitê Contra Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), que o governo brasileiro está comprometido com o estímulo à participação popular nas instâncias de decisões nacionais. “Quero recordar a determinação do governo do presidente Luiz Inácio Lula de incentivar e garantir a participação social em todas as áreas do nosso governo. Em especial naquelas em que, nos últimos anos, vigorou o desmonte e o silêncio da sociedade civil”, fez questão de ressaltar.


Escola segura

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou balanço das ações, ontem. De acordo com ele, desde 5 de abril, 302 pessoas foram presas ou apreendidas pela Operação Escola Segura. A operação não tem data pra terminar. “Vamos continuar a agir até nós debelarmos um a um esses extremistas que querem fazer terrorismo contra crianças, adolescentes e contra a educação.

Mais de Educação

Debatedores ouvidos pela Comissão de Educação (CE), ontem, criticaram o ato do Ministério da Educação (MEC) que suspende por 60 dias o cronograma para implantar o novo ensino médio. Os representantes estaduais e municipais de educação reiteraram que a reforma do ensino médio já é realidade. A audiência pública atendeu a requerimentos dos senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Flávio Arns (PSB-PR), que presidiu o debate. A medida atinge a reforma, afeta a distribuição de livros da base curricular e ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outros aspectos.





Pinga-fogo

Em tempo, ainda de Padilha. “Na nossa opinião, o vazamento editado dessas imagens cria nova situação. Por conta disso, orientamos os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso, em diálogo com os líderes dos partidos que compõem a base (…) a afirmar que nós apoiaremos a instalação da CPMI”.

Mais um Em tempo, Flávio Dino: “Essas pessoas são inimigas da liberdade”. O Telegram foi a única plataforma de rede social que não respondeu ao Ministério da Justiça sobre as ações para barrar conteúdos que incentivem violência na escola. A empresa vai ser processada.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira que vem sobre o crescimento da indústria naval brasileira. O deputado Jorge Solla (PT-BA), foi quem pediu a audiência.

Ele disse que a indústria naval brasileira teve seu progresso interrompido após 2014, depois de um período florescente. “O setor já chegou a 82 mil empregos, mas viu número minguar para 20 mil”, disse o deputado petista Jorge Solla.

Diante disso, é hora de encerrar. FIM!