Quando explica aos interlocutores por que apoiou o presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, o prefeito Fuad Noman (PSD) diz: “Eu me fiz três perguntas. A primeira, o que a cidade pode ganhar; a segunda, o que a cidade pode perder; e a terceira, como poderia conviver com os resultados, em caso de derrota”.
São questões sugeridas pelo consultor de referência no mundo corporativo Jim Collins no livro “Vencedoras por opção: incerteza, caos e acaso – por que algumas empresas prosperam apesar de tudo”.
A memória que guarda com o governo Jair Bolsonaro (PL) não é boa. Além de Belo Horizonte não ter recebido nenhum investimento pleiteado, ainda enfrentou situações em que ficaram represadas, na burocracia do governo federal, matérias de interesse da cidade. “Parecia que no Planalto havia um mapa do Brasil, em que, no lugar de Belo Horizonte, aparecia um buraco”, comenta.
São questões sugeridas pelo consultor de referência no mundo corporativo Jim Collins no livro “Vencedoras por opção: incerteza, caos e acaso – por que algumas empresas prosperam apesar de tudo”.
A memória que guarda com o governo Jair Bolsonaro (PL) não é boa. Além de Belo Horizonte não ter recebido nenhum investimento pleiteado, ainda enfrentou situações em que ficaram represadas, na burocracia do governo federal, matérias de interesse da cidade. “Parecia que no Planalto havia um mapa do Brasil, em que, no lugar de Belo Horizonte, aparecia um buraco”, comenta.
Até aqui, a aposta está dando certo, avalia o prefeito. “Estamos sendo muito bem tratados pelo governo federal.” Na sexta-feira passada, Alexandre Padilha (ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais) retribuiu a visita de Fuad Noman e esteve na Prefeitura de Belo Horizonte, carreando consigo toda a comitiva mineira de deputados estaduais e federais da base de Lula, para falar sobre as obras do PAC. São investimentos no Anel Rodoviário estimados em R$ 1,5 bilhão para construir oito viadutos, entre outras iniciativas".
Se ao olhar o passado recente das eleições presidenciais Fuad Noman conta a história, em tom de “caso”; quando mira o futuro, digo 2024, a conversa assume um estilo ainda mais mineiro: “Só vou decidir se sou candidato em janeiro, depois de passar Natal e ano novo com os netos”. Apesar de o prefeito dizer que ainda não sabe se irá concorrer à reeleição, aqueles que escutam e se entreolham parecem ter poucas dúvidas. O que de fato ainda segue em incógnita – talvez até para o próprio Fuad Noman – , são as alianças. É um leque amplo, em que cabe da base de sustentação do governo federal à base de sustentação do governo Zema. Não são poucas as legendas que andam lá e cá e estão governo municipal.
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