Em tempo recorde, e por unanimidade, a Câmara Municipal de Belo Horizonte, está aprovando esta semana uma bateria de projetos de lei de interesse da cidade e de segmentos muito expressivos, como a cultura, a saúde e educação. Sobretudo matérias relacionadas à autorização do legislativo, para a abertura de créditos suplementares, de fontes diversas, já disponíveis no tesouro municipal: R$ 20 milhões previstos pela Lei Paulo Gustavo; R$ 20 milhões, para pagamento de despesas com programas de alimentação escolar; R$ 30 milhões para diversas despesas com recursos de emendas parlamentares apresentadas em favor de Belo Horizonte por deputados estaduais e federais.
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Rei morto, rei postoReviravolta no caso do aeroporto?Zema e FuadNoraldino, Duda e o meio ambienteGolpe baixo na magistratura feminina Minas como centro de distribuiçãoO DER-MG em situação críticaOs outros casos são lances da disputa entre os velhos aliados, novos adversários. Enquanto um dos pedidos, da deputada federal Nely Aquino (Pode), resultou na abertura do processo de cassação de Gabriel Azevedo, o plenário não acatou a denúncia contra o vereador Marcos Crispim (Pode), ex-corregedor, que foi gravado pelo presidente da Câmara e integra o grupo de Marcelo Aro. Já na semana passada, foram apresentados pelo advogado Mariel Marra – que com frequência ressurge na cena –, novos pedidos de cassação de mandatos contra três vereadores também da bancada da chamada Família Aro: Wesley Moreira (PP), Flávia Borja (PP) e Juliano Lopes (Agir). Até aqui, Gabriel Azevedo avalia os pedidos de cassação que atingem a bancada da família Aro, assim como cozinha o pedido de impeachment contra o prefeito Fuad Noman (PSD), também apresentado por Mariel Marra. Pelo momento, não tem respaldo para aprová-los em plenário. Ao mesmo tempo, com a espada pendurada sobre a cabeça, Gabriel pede paz ao prefeito. Quer demonstrar, que pode ser útil, quando resolve ajudar.
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