Ao se desfiliar do PSB, Rodrigo Célio de Castro, filho do ex-prefeito Célio de Castro (1932-2008), deixou registrada, em nota oficial, a crítica ao deputado estadual Noraldino Júnior, que, egresso do PSC, assumiu a presidência da legenda em Minas.
“Desconfiguração ideológica do PSB no estado” e “a negativa de diálogo do novo presidente” motivaram o seu afastamento.
Mário Assad Júnior, ex-presidente estadual do PSB e Rodrigo Célio de Castro acusam Noraldino Júnior de ter apoiado a tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
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Como o critério de cálculo dos fundos partidários e eleitoral se baseia no número de deputados federais eleitos, as legendas relegam todas as outras eleições a um segundo plano. “Os partidos pequenos e médios só privilegiam as eleições para a Câmara dos Deputados. Para a democracia é muito ruim”, afirma Paulo Brant. “A maioria não quer lançar candidatura majoritária. Prefere eleger deputado federal e se aliar ao governo, gravitando em torno do ocupante do Planalto de plantão”, observou.
Cenário indefinido
A sucessão à PBH está, na avaliação de Paulo Brant, indefinida. “Não temos a menor ideia de qual será o contexto da eleição. Podemos fazer especulações, mas a natureza da eleição daqui a um ano, ainda é desconhecida”, diz, considerando que em princípio haverá muitos pré-candidatos, mas que, a partir de meados de 2024, os partidos vão dialogar e, com as alianças, o número de candidatos vai diminuir.
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