O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), puxou o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), ao centro da cena política no estado. Em evento promovido pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe – aliado da primeira hora de Romeu Zema (Novo) –, Silveira declarou que o governador nunca acionou Rodrigo Pacheco, que com bom trânsito com o governo federal e em posição de poder, seria a “solução” para retirar Minas Gerais do “buraco fundo” em que se meteu, “em especial nos últimos cinco anos”. Silveira referia-se à insolvência fiscal do estado, enforcado pelos grandes números da dívida com a União, que cresceu cerca de R$ 50 bilhões em cinco anos.
Uma herança maldita para as futuras gerações que, em nove anos, explodirá em R$ 210 bilhões, dois anos de receitas do estado. A saída apresentada até agora pelo governo do estado é a imediata adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF).
Uma herança maldita para as futuras gerações que, em nove anos, explodirá em R$ 210 bilhões, dois anos de receitas do estado. A saída apresentada até agora pelo governo do estado é a imediata adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF).
Dizendo-se “indignado” pela “falta de humildade do governo” do estado para entender que Pacheco “é o caminho de interlocução com o governo federal”, Alexandre Silveira deixou o seu recado.
Aos empresários mineiros, que abraçaram o bolsonarismo imprudentemente – e agora contam com ele para abrir interlocução com o governo federal – mostrou que, até aqui, o protagonismo nacional do presidente do Congresso, não vem sendo aproveitado pelo governo de Minas. E talvez, tampouco pelo empresariado.
Aos empresários mineiros, que abraçaram o bolsonarismo imprudentemente – e agora contam com ele para abrir interlocução com o governo federal – mostrou que, até aqui, o protagonismo nacional do presidente do Congresso, não vem sendo aproveitado pelo governo de Minas. E talvez, tampouco pelo empresariado.
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