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Estado de Minas CARLOS STARLING

Bolsonaro e a tragédia da pandemia: Arriscamos. Não foi uma boa

Onde fomos parar?! A pandemia foi um furacão na ilusão de um projeto político sombrio e miliciano


postado em 27/06/2020 06:00 / atualizado em 27/06/2020 08:54

(foto: Ed Alves/ CB/ DApress)
(foto: Ed Alves/ CB/ DApress)
A tragédia humanitária da epidemia expõe no subterrâneo do planalto a ilusão de honestidade e quase santidade que iludiu mais da metade da população votante deste país.
 
Cá pra nós, não tínhamos muita opção. Ou legitimaríamos a ladroagem do passado, ou arriscaríamos.
 
Arriscamos.
Não foi uma boa!
 
Afinal, o rastro do Queiroz foi tão marcante quanto do corona ao longo de sua trajetória da China aos nossos lares. Tem gente com medo de abrir a porta de casa e encontrar o Queiroz sentado no sofá. Do nada ele aparece de pijama e com o colchão!
O Wassef que o diga! O cara morou na casa dele por mais de 1 ano e ele nem notou! A hipótese deles serem casados não pode ser afastada pela PF.

E o sumiço da mulher dele?! Dizem as más línguas que ela fugiu com o Weintraub para Miami! Será?? Acho pouco provável, afinal viver com aquele mala mal educado é condenação a sofrimento eterno. Ninguém merece.

Num mundo de imprensa livre e polícia federal independente, rastros são como música que não esquecemos.

Chegamos ao autor ao ouvirmos as primeiras notas.
O Corona obstrui cheiro e gosto.
Mas não o rastro. Geneticamente existem marcadores inequívocos que nos levam ao hospedeiro principal - o morcego.

As mais de 50 mil mortes de uma 'gripezinha' também tem lastro!
O abandono e a desigualdade começam no Brasil imperial e chegamaos dias atuais.

A proximidade com o poder, sempre foi sinal de imunidade  às doenças de caráter.
 
Onde fomos parar?! No rastro da miséria política de uma família cujo passado recente compromete nosso futuro. Os marcadores genéticos não negam, o hóspede do planalto é a origem.

Enquanto o corona nos leva para o túmulo, desenterra meios escusos de se chegar ao poder e camuflar verdades incômodas.
Não respeitar princípios de civilidade nos coloca em caminhos delinquentes e inconsequentes. Solo fértil para o corona.
 
Terra arrasada, povo exposto, hospitais exauridos de leitos e cemitério lotado...e o pior, viveremos ondas e ondas epidêmicas, sem anestesia! 
 
Estamos mergulhados numa crise humanitária, política, ética e moral sem precedentes. Desencontros entre lideranças fazem com que a população não saiba por onde caminhar, criando um clima beligerante que compromete a lucidez e a razão. Sobram canalhas e faltam estadistas em nossa história.
 
Por vezes me questiono, precisamos mesmo de um Estado?! Acordo rapidamente do meu devaneio anarquista ao lembrar da vizinhança. Sim, precisamos, ainda precisamos.
 
A falta de sensibilidade para a tragédia de um povo, não pode ser escondida em Atibaia.
 
Epidemia e crime contra humanidade por omissão são uma fratura na frágil expectativa de um povo nos princípios éticos de nossos políticos. A rachadinha é uma fratura que abre vales intransponíveis para um futuro confiável.
 
A pandemia foi um furacão na ilusão de um projeto político sombrio e miliciano.
 
O Brasil não merece nem uma coisa nem outra. Mas, se pudéssemos escolher, não tenho dúvida que ficaríamos com a pandemia. Esta, como diz o Chico Xavier, vai passar, tudo passa. Já a outra, não nos tem perdoado desde os primórdios imperiais.
 
Chame o Ladrão, chame o ladrão ...

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