No Brasil temos quatro vacinas disponíveis: Pfizer, Coronavac, Astrazeneca, e Janssen. Todas elas estimulam a produção de anticorpos. Mas ainda temos algumas dúvidas:
- Qual o melhor tempo entre as doses da vacina?
- Quando vamos conseguir receber a terceira dose, doses de reforço das vacinas contra COVID-19?
- Quando vamos atingir a máxima cobertura da população?
- Quando estaremos todos imunizados?
Vamos começar da parte mais fácil: em 26/08/2021 estamos com 26% da população brasileira totalmente imunizada, você sabia disso? Como vamos reforçar a dose em pessoas já imunizadas, quando 74% dos brasileiros ainda não receberam as doses necessárias?
Estudos mostram que, atualmente, o Brasil está vivendo uma decisão científica e política que envolve a vacinação. Estamos diminuindo a morbidade e mortalidade causadas pela COVID-19, e reduzindo as internações. Mas, em meio a essa confusão, ainda estamos observando a variante Delta chegando e se alastrando.
Que combinação é essa? Em que a vacinação ainda não está adequada, estamos vivendo uma abertura cada dia maior, e uma variante que tem uma característica de se disseminar de maneira mais rápida. Só está tranquilo quem não sabe do que se trata, ou é irresponsável.
Estamos encontrando cada vez mais respostas, mas ainda não sabemos a real eficácia e efetividade das nossas vacinas diante dessa nova cepa. Para isso, só há uma solução: correr (muito) para vacinar o maior número de pessoas. Não é ainda hora de escolher qual vacina, a melhor é aquela que tem e que está aplicada.
Dentro de alguns meses, vamos conseguir decidir sobre o cronograma do Plano Nacional de Imunizações (PNI), e entender como serão as doses de reforço, tempo, tipo e estratégia para cada faixa etária, ou qualquer que seja a classificação necessária para receber prioritariamente novas doses de vacina.