Nem tudo é crise e nem tudo é COVID-19. Seguindo o calendário de conscientização de saúde, iniciamos hoje, dia 1º de outubro, a campanha do Outubro Rosa. O objetivo principal é alertar para a prevenção do câncer de mama, através do engajamento da população para a prevenção, rastreio e tratamento adequado contra essa doença, que é responsável por quase um quarto dos casos de câncer em mulheres e a neoplasia que mais mata mulheres no mundo.
O câncer de mama está na lista de doenças que recebem rastreio, ou seja, em determinadas situações a equipe médica pode solicitar exames que são necessários para antecipar os diagnósticos, prevenção e tratamentos, mesmo sem sintomas.
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Muito ajuda quem não atrapalhaSetembro Amarelo: tem gente que pode te ajudarOnde dói sua dor de cabeça?Você lembra da dengue?O câncer de mama é multifatorial e está associado a envelhecimento, histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso e atividade física insuficiente, além de exposição à radiação ionizante. Outros fatores interessantes que devem ser observados nas mulheres:
- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
- Não ter filhos Primeira gravidez após os 30 anos
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Hereditários/Genéticos
- Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2
Os dados são retirados das campanhas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e das campanhas do Ministério da Saúde.
Como sempre reforçamos nesta coluna, não existe uma receita de bolo para o check-up, mas sim um bom acompanhamento médico para realizar os exames adequados em cada fase da vida.