O corolário do poema-tese de João Cabral: “Um galo sozinho não tece uma manhã, ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele, e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos”.
O corolário do poema-tese de João Cabral: “Um galo sozinho não tece uma manhã, ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele, e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos”.