Como na música dos Ratos de Porão, Carluxo credita toda a inoperância do governo à constatação de que seu clã está sendo “crucificado pelo sistema”. Já dizia o Tom Zé, “eu tô te confundindo pra te esclarecer”.
Daqui a pouco dirão que o Flamengo joga contra tudo e contra todos, vão reclamar da Globo e da CBF, e relembrar sua história de reiteradas injustiças e tanto sofrimento.
No Twitter, cobrou punição ao Atlético: “Quando o clube mandante não proporciona segurança para o trabalho da arbitragem, quando invadem ou tentam invadir a sala onde se pratica a arbitragem por vídeo, a consequência só pode ser uma: perda do mando de campo e punição severa dos invasores/agressores”.
Das tribunas do Maracanã, em 80, o ditador Figueiredo declarou torcida para os cariocas. O clube deixou-se usar pelos generais e, com experiência no assunto, faz o mesmo com Bolsonaro – cujo sonho de vice para as eleições de 22 é o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Esse povo se cheira.
Há inúmeras câmeras captando cada espaço do campo, existe o VAR e toda uma profissionalização do esporte que acaba por rechaçar esse tipo de expediente – vide o resultado do jogo contra o Santos, um 3 a 1 pra nós apesar dos dois pênaltis que não foram dados e nem explicados.