A peleja entre Cruzeiro e Bahia, no último sábado, foi a representação máxima do amor. Desse sentimento carregado de poder de transformação. Tudo começou difícil naquela tarde no Mineirão, mas em se tratando de cumplicidade, é na maior das aperturas que se encontra o instante para celebrar uma paixão. Esse foi o surpreendente enredo que tivemos a dádiva de vivenciar.
Outra ação emblemática, da qual todo cruzeirense conhecedor da origem operária e periférica do clube deveria ser orgulhar, foi a manifestação feita pela Comando Rasta, no Mineirão, em relação ao assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. Porém, a faixa com os dizeres “Marielle presente” foi censurada por ordem de um coronel, como se o asqueroso coturno lhe desse a autoridade de Deus para impedir manifestações pacíficas de indignação e respeito.