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'Modernos eternos'', agora no Colégio Arnaldo, será presencial e on-line

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Desde a estreia, há seis anos, a mostra “Modernos eternos” enche os olhos de quem gosta de arquitetura, decoração e design. A primeira edição, no Solar Pentagna Guimarães, foi inesquecível, com 16 ambientes que chamaram a atenção do público em BH.



A pandemia afetou a “Modernos eternos”. Ano passado, na Residência Pouso Geométrico, já com 39 ambientes, tudo mudou. “Na edição de 2020, cada ambiente poderia ter até duas interpretações, inovações só permitidas no virtual”, recorda Josette Davis, responsável pelo evento.

“Agora teremos 35 ambientes físicos, com entrega também virtual. Os profissionais envolvidos estão encantados com o que a arquitetura do Colégio e Faculdade Arnaldo vai propiciar. Com certeza, será uma edição que vai fazer história”, afirma.

Pela primeira vez, a “Modernos eternos” terá um edifício histórico como cenário. Josette diz que o desafio da edição 2021, que começa em setembro, é reencontrar presencialmente o público ávido por eventos de um novo tempo.



“Estaremos prontos para receber as pessoas com um trabalho coletivo de muita qualidade, seguindo todos os novos protocolos e trazendo sempre a inovação, a cultura e a arquitetura de peso que permeiam nossas mostras de décor, arte e design. Atualmente, elas estarão em prédios históricos, ou seja, mosteiro, convento, museu, colégio e faculdade, como o São Bento, em São Paulo, e o Arnaldo, em Belo Horizonte.”

Em 2020, a “Modernos eternos” foi totalmente on-line. O que representou esse formato? Afinal, o grande diferencial são as casas dos sonhos, onde todo mundo quer entrar...
Já havíamos previsto e programado o novo formato antes de março de 2020. Mesmo tendo os eventos físicos, o modo on-line veio para ficar e levar o nosso trabalho a um público maior. A “Modernos eternos” foi pioneira em eventos virtuais em nossa área. Nunca mais deixaremos de fazê-los, buscando ampliar essa experiência para muito além de BH.

Antes da edição virtual, os cenários foram residências que se destacavam pela arquitetura. Desta vez, ela será realizada no Colégio Arnaldo. Por que mudar?
A escolha das casas em Belo Horizonte, até agora, se deveu à excelência de seus projetos de arquitetura: neoclássica e, nos últimos quatro anos, no estilo brutalista. A edição de 2021 vai demonstrar o acerto de se trabalhar em monumentos históricos vivos, que têm alma e gente lá dentro fazendo suas atividades normalmente. Estamos inovando novamente.



Qual é o legado da “Modernos eternos” para o setor em BH?
O legado é a nova maneira de uma mostra lidar com a cultura dentro dos nossos espaços e também nas ruas, para onde saímos levando arte e design para a população da cidade toda, mesmo que ela não frequente o evento. Além disso, há o encontro entre o antigo e o novo na arquitetura e no design de interiores. Renovamos e revivemos o pensamento sobre todas essas atividades de forma participativa, colaborativa e culta, pois trazemos a história e a confrontamos com a criação do presente.

Na última edição antes da pandemia, houve uma intervenção, com cadeira, na Praça do Papa, em Belo Horizonte. Quais os planos para este ano? 
Desta vez, nossa ação street será com flâmulas gigantes homenageando escritoras brasileiras, trabalho feito em parceira com a Academia Mineira de Letras e a Cedro Cachoeira. A curadoria artística é de Marcos Esteves e Paulo Apgáua, com apoio de Rafael Medeiros.

Que lição a pandemia deixa para arquitetos e decoradores?
A lição de que tudo tem solução. Basta encarar de frente o desafio do presente, mas sempre com um olhar para o futuro. Com o profissionalismo e a competência que todos os nossos profissionais sempre tiveram e têm.



O que você aprendeu com a pandemia, como se adaptou a ela?
Quando uma coisa não tem solução, está solucionada, né? Não paramos de trabalhar e planejar, aprendemos a fazer a mostra virtual, com sucesso total e absoluto, a fazer coisas para as quais não tínhamos tempo. Fiquei um tempo reclusa na fazenda, durante a “fase lives”. Foi muito bom aprender com a pandemia, dar valor às coisas que realmente têm valor, proteger a natureza, valorizar o que é o verdadeiro luxo, priorizar a família. Estas sempre foram minhas prioridades, e elas nunca vão mudar.