Jornal Estado de Minas

''O CARNAVAL QUE VIRÁ''

Com o enredo da Raio de Sol, seção 'Carnaval que virá' chega ao fim

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GENILDO CAJÁ

Presidente da Raio de Sol

Com o GRES Raio de Sol, a coluna encerra a seção “O carnaval que virá” que, desde sábado, reuniu Unidos Guaranys, Canto da Alvorada e Imperatriz de Venda Nova, que, por meio de seus representantes, falaram, entre outras coisas, de mais um ano de suspensão dos desfiles na avenida. "Nós, sambistas, conseguimos entender a situação sanitária mundial, o que nos faz entender o adiamento pelo segundo ano consecutivo", opinou Genildo Cajá, presidente da Raio de Sol. "Mas como todo apaixonado pelo carnaval, sabemos a importância da realização da festa, carnaval não é somente festejo, é geração de renda, geração de postos de trabalho, diretos e indiretos. E nesse lugar de geração da cadeia cultural e econômica é que sentimos muito pelo adiamento. Mas sabemos da necessidade do adiamento."





Apesar das dúvidas se haveria ou não carnaval, o barracão também não parou. "A escola trabalhou em sua organização interna, definição de diretoria, equipe de criação envolvida no desenvolvimento do desfile e como sabíamos da possibilidade da não realização dos desfiles, tratamos da organização interna da agremiação e deixamos pronto o organograma do desfile, e alguns croquis das fantasias de ala."

Todo trabalho de 2022 será aproveitado para o ano que vem?
Sim, a escola optou por manter o enredo para 2023 e o trabalho até aqui realizado será mantido.

Qual o prejuízo para a escola e as comunidades da não realização do carnaval?
A escola de samba necessita dos eventos presenciais para ter meios de se organizar, e a não realização do carnaval, assim como dos demais eventos que envolvem a pré-produção do carnaval, prejudica em várias esferas, desce a geração de renda com os eventos ocorridos na escola e social, pois a escola de samba trabalha com o social na comunidade na qual está inserida.

Vocês acham que a COVID-19 é o grande empecilho para a não realização do carnaval?
Não podemos negar que as condições sanitárias não são propícias para a realização do evento. Se estivéssemos com o esquema vacinal e com a pandemia controlada, seria mais fácil pensar na realização dos desfiles.