Mal se recuperou dos problemas causados pela pandemia, Rodrigo Bouchardet, de 53 anos, tomou outro susto. Em novembro de 2021, ele foi informado de que o imóvel onde funciona o pub Major Lock, na Rua Major Lopes, no São Pedro, foi vendido para uma construtora, assim como outros ao redor.
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Empresário retoma a festa presencial do Oscar, no Automóvel ClubeObra de arquitetos mineiros é indicada ao Prêmio Mies Crown Hall AmericasQuermesse da Mary chega à 19ª edição, no fim de semana, com 45 artistasCelebridades deixaram sua marca no inferninho que agitou a noite de BHZé do Caixão é responsável por lenda urbana que 'apagou' a Mary in HellDJ com meio século de carreira relembra os bons tempos da noite de BHA história do bar começa no início dos anos 1990, quando Bouchardet, rapaz de 23 anos conhecido pelas festas que promovia no Clube Braúnas, na Pampulha, decidiu arriscar. “Deixei de fazer uma festa a cada três meses para promover eventos diários no bar”, relembra, contando que alugou a casa da Rua Major Lopes do empresário Eugênio Viotti. “Ele ficou na dúvida se alugaria, mas acompanhou as obras da reforma e virou amigo.”
Bucha, como é conhecido pelos amigos, havia retornado dos Estados Unidos cheio de ideias. Uma delas era o dadinho, aposta que o cliente faz com a garçonete – se ganhar, não paga a cerveja. Outra foi o drinque Major Tirim, servido em tubo de ensaio. Ambas divertem os clientes até hoje.
Mas o clássico mesmo do Major é a pipoca de micro-ondas, único petisco da casa, que sempre abria às segundas-feiras. “A cidade estava fechada e o Major aberto. Era tradição. Mas neste período de pandemia, para evitar aglomerações, estamos abrindo às segundas só uma vez por mês. Atualmente, funcionamos de sexta-feira a domingo”.
Mas o clássico mesmo do Major é a pipoca de micro-ondas, único petisco da casa, que sempre abria às segundas-feiras. “A cidade estava fechada e o Major aberto. Era tradição. Mas neste período de pandemia, para evitar aglomerações, estamos abrindo às segundas só uma vez por mês. Atualmente, funcionamos de sexta-feira a domingo”.
O Major fez grande sucesso no meio universitário. No início do pub, trabalhar atendendo a clientela estudantil era o máximo. Bucha diz que os próprios estudantes se encarregavam da logística.
“Quando um não podia vir, chamava o próximo da lista. Ninguém nunca faltou ao trabalho”, relembra o dono da casa, que também atuou como DJ e VJ. “Colocava CD num aparelho modernaço. Música boa e vídeos exibidos em aparelhos de TV de hotel”, compara.
“Quando um não podia vir, chamava o próximo da lista. Ninguém nunca faltou ao trabalho”, relembra o dono da casa, que também atuou como DJ e VJ. “Colocava CD num aparelho modernaço. Música boa e vídeos exibidos em aparelhos de TV de hotel”, compara.
Xadrez, dama e gamão fazem sucesso entre os frequentadores do pub. Porém, nada chama mais a atenção do que a estante com presentes que os amigos traziam de suas viagens e davam de presente ao Major.
No acervo de memórias afetivas de Bucha tem shows do Skank e apresentações do Jota Quest. “Depois disso, muitos músicos quiseram vir conhecer o Major”, recorda. Por 15 anos consecutivos, Bouchardet ficou à frente do negócio. Depois vieram os sócios Ramiro Maia e Felipe Marreco, que seguem firmes no “ano 30” da casa.
No acervo de memórias afetivas de Bucha tem shows do Skank e apresentações do Jota Quest. “Depois disso, muitos músicos quiseram vir conhecer o Major”, recorda. Por 15 anos consecutivos, Bouchardet ficou à frente do negócio. Depois vieram os sócios Ramiro Maia e Felipe Marreco, que seguem firmes no “ano 30” da casa.
ÀS QUARTAS FEIRAS, A COLUNA HIT PUBLICA A SEÇÃO ENVELHEÇO NA CIDADE COM AS HISTÓRIAS DE CASAS NOTURNAS QUE MARCARAM A BALADA NA CAPITAL MINEIRA