Por isso, convidaram a carioca, que comemora 30 anos de carreira, para festa que vai celebrar o funk e o soul brasileiro na sexta-feira (15/4), na Serraria Souza Pinto. No line up, 22 convidados, entre eles o coletivo Quarteirão do Soul, importante movimento belo-horizontino que resgata a black music, e o mineiro DJ Scar, que está fazendo sucesso na cena musical do Funk e conta com mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify.
A regência foi do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. No bis, Randall encantou a plateia com “Louisiana blues strut”, de Coleridge-Taylor Perkinson, mostrando ao público um pouco da música do seu país, como ele mesmo disse.
"Comecei a pensar no projeto um ano após o acidente com minha mãe, em 2013. Primeiro me surgiu a imagem do espetáculo, que fui amadurecendo aos poucos. Começamos a trabalhar na montagem em 2020, mas surgiu a pandemia, e me vi novamente longe dos palcos. Agora, eu volto para, de alguma forma, dar voz às angústias e compartilhar com o público. Death lay significa morte no leito, um movimento do pole dance de alta complexidade, perigoso e arriscado, e que exige muita força para manter o tronco ereto e não cair", diz Anna, que marcou a estreia do espetáculo para a próxima quinta-feira (14/4), no Teatro 2 do CCBB-BH.