2. Paulo Lisboa em “Josefina, a cantora”. Sem talvez nunca ter sabido disso, Paulo foi um dos principais responsáveis por eu ter me dedicado à fotografia de espetáculos. Ele estava em cena e “Antígona” e sua atuação me impressionou a ponto de ser um dos principais motivos de eu ter voltado ao teatro no dia seguinte e pedido para fotografar aquele que foi meu primeiro registro de um espetáculo. E foi em “Josefina” que meu trabalho começou a ganhar reconhecimento. Paulão nos deixou cedo, mas ter acompanhado vários de seus trabalhos é motivo de muito orgulho.
3. “Paraíso perdido”, na Igreja do Carmo. Em 2004, o Teatro da Vertigem (SP) trouxe ao FIT e a BH sua trilogia bíblica formada pelos espetáculos “Paraíso perdido”, “O livro de Jó” e “Apocalipse 1:11”. “Paraíso perdido” foi apresentado no interior da Igreja do Carmo, o que para muitos da sociedade certamente foi visto como um grande absurdo, eu senti como um encontro de “sagrados”: a fé cristã e o teatro. Uma atmosfera de respeito, única e indescritível em palavras.