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Estado de Minas COMEMORAÇÃO

Chá na Academia Mineira de Letras comemora os 18 anos da coluna HIT

Convidados conheceram curiosidades do acervo da AML e preciosidades da literatura mineira e brasileira


26/06/2022 04:00 - atualizado 26/06/2022 08:58

Na Academia Mineira de Letras, mesa de chá com convidados do presidente Rogério Tavares, que está de costas para a câmera
Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras, recebeu convidados no chá comemorativo aos 18 anos da HIT (foto: Flávio Carrilho/Divulgação)


É inegável a importância da Academia Mineira de Letras (AML) para a história e a memória de Belo Horizonte. Com 113 anos, a casa guarda preciosidades e é centro de convergência do pensamento intelectual de Minas. A relação desta coluna com a AML começou nos anos 1990, quando este colunista, “foca” da editoria de Cidades, por várias vezes ali esteve para entrevistar o então presidente, Vivaldi Moreira.

Trinta anos depois, ocorreu lá, em noite prestigiada, o lançamento do livro “Diálogos da pandemia”, reunindo textos publicados na coluna HIT. As páginas traziam o resultado do trabalho executado ao longo de 2020, quando o coronavírus colocou o mundo de ponta-cabeça. Na última quinta-feira (23/6), mais um momento importante: a AML ofereceu chá para marcar as três décadas dedicadas ao jornalismo pelo colunista e os 18 anos da HIT.

Funcionária da Academia Mineira de Letras, usando luvas, abre livro antigo e o exibe a visitantes
Antes do chá, convidados conheceram o precioso acervo da instituição (foto: Flávio Carrilho/Divulgação)


À mesa, o presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Tavares, anfitrião da tarde, recebeu a colecionadora de arte Priscila Freire, a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, a empresária Fernanda Bicalho, o rapper Roger Deff, a professora Tatiana Laucas e o fotógrafo Flávio Carrilho.

“Aqui nesta casa celebramos a palavra, mas celebramos também o apreço pela trajetória das pessoas que fazem a diferença na cidade. A existência da Academia só tem sentido se fizer sentido para a comunidade em que está inserida. Ela precisa se comunicar com a cidade e um dos modos como se conecta à capital é reconhecendo o legado, a contribuição e a trajetória das pessoas que fazem bem à cidade”, disse Rogério Tavares, em seu discurso, citando a contribuição de todos reunidos na mesa para Belo Horizonte.

Folhas amarelas manuscritas com anotações do escritor Eduardo Frieiro
Anotações de Eduardo Frieiro: raridade abrigada na AML (foto: Flávio Carrilho/Divulgação)


E prosseguiu: “Hoje viemos partilhar nosso tempo, nossa alegria por causa de Helvécio Carlos. Não é por um dia ou uma semana, uma quinzena ou um mês que ele se dedica a divulgar Belo Horizonte. São três décadas de militância diária no jornal, divulgando o que esta cidade tem de melhor na educação, na cultura, nas artes, nas letras e na noite, que muita gente, às vezes, não valoriza como deveria. A noite de Belo Horizonte produz cultura, produz costumes, emprego e renda, movimenta a economia. É importantíssima, atrai turistas”, disse Tavares.


Exemplar raro de O Matakim, jornal que circulou no carnaval de 1909
Exemplar raro de O Matakim, cujo redator-chefe era Momo e o secretário, Pierrot, que circulou apenas no carnaval de 1909 (foto: Flávio Carrilho/Divulgação)
“Helvécio realiza um trabalho de dimensão cultural. Tudo o que escreveu é documento, é fonte de pesquisa e de consulta. O jornal do dia seguinte não serve só para embrulhar peixe. Vai integrar acervos, arquivos, bibliotecas, gerando fontes de pesquisa, de consulta. Esta casa vive da memória, sem memória não há pacto civilizatório possível. O pacto civilizatório precisa do recurso da memória, precisa da leitura, do recurso da história, da imprensa forte, vigorosa e independente. E precisa de profissionais que andem a cidade que eles cobrem. Este é o caso
do Helvécio”, afirmou o presidente da AML.

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