Há motivos de sobra para a expectativa dos fãs de Lulu Santos que lotaram as duas apresentações do cantor e compositor em BH, no sábado (25/6) e domingo passados. Como não amar o carioca, rei do pop, que há 40 anos faz todo mundo se jogar na pista, na maior alegria. Sentimento que, desde a pandemia, ficou meio aprisionado, como nós mesmos. O reencontro tão esperado foi adiado por duas vezes, na última delas pelo fato de um dos integrantes da banda ter testado positivo para COVID.
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A plateia entrou de corpo e alma na festa de Lulu. Havia fãs com camisa de fã clube, havia as mais animadas que, em coro, gritaram “lindo”, para delírio de todos. O cantor lembrou que, em abril deste ano, tomou consciência do aniversário de 40 anos do primeiro álbum, “Tempos modernos”. Foi aplaudido. "Mas depois lembrei que o primeiro single foi lançado em 1981 e já tinha feito 40 anos. E daqui pra frente será 40 anos de alguma coisa", brincou, antes de tocar “Inocentes”, única canção que ele compôs na pandemia e que em 2062 completará 40 anos de lançamento. "Estamos combinados de aparecer em algum lugar nós todos", disse, prevendo comemoração no futuro.
Lulu saiu do roteiro do show depois de localizar na plateia Rodrigo e Gabi, da banda Melim. "A minha avó é de BH", disse a cantora. "Gravamos essa canção (“Inocentes”) com Lulu, que faz parte das nossas influências. Se eu errar (a música) me perdoem, não estava preparada." Lulu contou que teve a felicidade de dividir a gravação com a Melim nos vocais. Para transmitir a mensagem, era necessário uma dose de doçura e, para mim, o vocal da Melim é o como leite condensado gelado", comparou.
NO MUSEU MG COM PERNAMBUCO
Minas Gerais será palco da turnê nacional “Maracacongo”, projeto que une as culturas populares mineiras e pernambucanas. A iniciativa, aprovada pelo edital do Instituto Cultural Vale, tem como proposta festejar as danças, costumes e práticas dos povos negros e originários, unindo a cultura popular do maracatu rural, de origem da região da Zona da Mata Norte do estado, que é patrimônio cultural do Brasil, às tradições de Minhas Gerais.
No domingo (3/7), o projeto aporta no Memorial Vale, com oficinas de maracatu rural, congo e moçambique, às 10h; e, a partir das 13h, começam as apresentações culturais do maracatu Estrela de Ouro de Aliança (PE), grupo afro mineiro Negro Por Negro (Brumadinho), Afonjah de Olinda (PE) e a Sociedade Musical São Sebastião de Passagem de Mariana, em cortejos e na escadaria do Memorial Vale. Para participar é só chegar. Depois de Belo Horizonte, o projeto segue para Brumadinho, Congonhas, Mariana e finaliza a turnê em 16 de julho, no Festival de Inverno de Ouro Preto.
No domingo (3/7), o projeto aporta no Memorial Vale, com oficinas de maracatu rural, congo e moçambique, às 10h; e, a partir das 13h, começam as apresentações culturais do maracatu Estrela de Ouro de Aliança (PE), grupo afro mineiro Negro Por Negro (Brumadinho), Afonjah de Olinda (PE) e a Sociedade Musical São Sebastião de Passagem de Mariana, em cortejos e na escadaria do Memorial Vale. Para participar é só chegar. Depois de Belo Horizonte, o projeto segue para Brumadinho, Congonhas, Mariana e finaliza a turnê em 16 de julho, no Festival de Inverno de Ouro Preto.