Para assegurar recursos para a manutenção do Instituto de Arte Contemporânea e a continuidade dos projetos socioeducativos, o Inhotim promove, em 10/9, evento que une programação artística, com o Grupo Corpo, que apresentará "Gira"; Mateus Aleluia, Orquestra de Câmara e jantar com vista para o lago central, ao lado de “Invenção da cor, penetrável Magic Square #5, De Luxe” (1997), de Hélio Oiticica.
“Com a flexibilização das medidas sanitárias em razão da redução do número de casos de COVID, foi possível o encontro”, diz Carlan Lucas, coordenador de treinamento da Mar A Mar. Segundo ele, desde o ano passado aumentou a busca pelo mergulho na escola, por se tratar de uma atividade praticada ao ar livre, que permite relaxamento e contato com a natureza.
A juíza de direito Soraya Brasileiro Teixeira, de 50 anos, é uma das formandas. Ela conta que buscou a prática do mergulho depois de ter sido diagnosticada com síndrome de Burnout, distúrbio emocional que tem como sintomas o esgotamento físico acarretado pelo excesso de trabalho.
“Sou agitada, ansiosa, perfeccionista, e a pandemia afetou o meu estado emocional. A psiquiatra me orientou, então, a praticar uma atividade que trabalhasse a respiração, como ioga, judô e mergulho, para que me acalmasse”, diz.
O evento é um fenômeno. Da primeira edição até antes da pandemia foram R$ 450 milhões em negócios realizados e um público de cerca de 2,5 milhões de visitantes.