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Musa do Clube da Esquina terá destaque em musical que estreia em BH

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Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Lô Borges, Márcio Borges, Ronaldo Bastos e Beto Guedes não são os únicos personagens que  serão apresentados no  musical “Clube da Esquina – Os sonhos não envelhecem”. Duca Leal, personagem feminina que foi crucial para o movimento, também será lembrada. Casada com Márcio Borges por mais de uma década, ela é considerada a “musa” do Clube da Esquina e foi a inspiração para a canção “Um girassol da cor do seu cabelo”.




 
Em “Clube da Esquina – Os sonhos não envelhecem”, Duca é interpretada pela atriz Eline Porto, que afirma estar feliz pela oportunidade de dar vida a uma mulher tão forte, livre e à frente do seu tempo, e tão importante para a música brasileira. Nesta semana, as duas se encontraram num café, no Rio de Janeiro, momento que Eline define como fundamental para dar vida à sua personagem.

“Assim que recebi o papel da Duca Leal, iniciei um processo de pesquisa e estudos. Mas esse contato foi fundamental para eu ter um olhar a respeito do ponto de vista dela e da sua participação na história do Clube da Esquina. A Duca está sempre ali, com eles, uma presença muito forte, que vai ganhar um livro escrito por ela, “Histórias de outras esquinas”, com lançamento previsto para outubro. Eu espero que ela assista ao musical e goste do que irá ver no palco, em especial, da Duca que ela irá assistir.”

“Clube da Esquina – Os sonhos não envelhecem” fará estreia nacional no próximo dia 19, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, onde permanecerá em cartaz até o dia 28/8. Logo após, segue para Ipatinga, no Centro Cultural Usiminas, dia 2 de setembro. O espetáculo chega ao Rio de Janeiro no dia 9 de setembro, no Teatro Riachuelo. Em São Paulo, será encenado a partir de 28 de outubro, no Teatro Liberdade.

EM CENA

Nova direção

Leonardo Fernandes, ganhador do APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor ator pela peça “Cachorro enterrado vivo”, em 2016, estreia no próximo dia 26, no CCBB-BH, a sua mais recente direção, “Enquanto estamos aqui”, com texto escrito por Sérgio Roveri. Além de assinar a direção, Leonardo também é responsável pelo cenário e a produção. Ivana Neves assina o figurino, Airon Gischewski o desenho de som, a bailarina e coreógrafa Eliatrice Gischewski, a preparação corporal, e Wladimir Medeiros, a criação de luz. As atrizes Cris Cortez e Vanessa Machado dividem o palco com Marcelo do Vale. 





MOSTRA

Acervos pessoais

Uma das mais belas exposições em cartaz em Belo Horizonte, “Brasilidade pós-modernismo” chama a atenção pela riqueza das obras que compõem o acervo. Algumas peças vieram diretamente do acervo de Adriana Varejão, Cildo Meireles, Ernesto Neto e Francisco de Almeida. Outras, de acervos privados, emprestados temporariamente para o recorte criado pela curadora Tereza Arruda. Dentre elas é possível citar a de Oscar Niemeyer, que pertence à família do artista e arquiteto; inúmeras obras do acervo de Sérgio de Carvalho, de Farnese de Andrade, do acervo de Francisco de Abreu, e de Lina Bo Bardi, cedidas pela Fundação Lina e Pietro Bardi. A exposição pode ser vista até 19 de setembro, no CCBB-BH.