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Sociedade se mobiliza para jantar com renda revertida para a Santa Casa

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ENTREVISTA DE SEGUNDA
CHRISTINA COELHO / PROFESSORA 

Um dos mais importantes centros de saúde de Minas Gerais, a Santa Casa de Belo Horizonte volta a mobilizar a comunidade em busca de recursos para manutenção da instituição. Em 5 de outubro, Christina Coelho organiza o Jantar pela Vida, na Casa Tua, com renda destinada à reforma do serviço, ampliação, compra de novos equipamentos e realização de outros investimentos no Instituto Materno-Infantil.




 
O menu será assinado pela chef Agnes Farkasvolgyi, a programação musical terá a Orquestra Pianíssimo, o cantor Kadu Viana e o DJ Carlo Dee. Os ingressos para o Jantar pela Vida podem ser adquiridos no Sympla.
 
É o segundo ano que você organiza um jantar para a Santa Casa. Qual a importância que vê no hospital, tanto para BH quanto para Minas Gerais?
A Santa Casa é o maior hospital 100% SUS de Minas Gerais e atende a mais de 80% dos pacientes do estado. Todas as pessoas em nossa volta têm algum conhecido ou parente que já foi atendido pela Santa Casa e as necessidades do hospital são imensas.

Quais são as necessidades e urgências do Instituto Materno-infantil?
Sob todos os aspectos, a ampliação do Instituto Materno-infantil se faz necessária, principalmente em um momento de tanta dificuldade de atendimento pediátrico pelo SUS em nossa comunidade.





Qual a sua relação pessoal com a Santa Casa? O que fez você se movimentar pelo segundo ano em busca de recursos para o hospital?
Comecei o trabalho em prol da Santa Casa depois que tive vários problemas de saúde e vi o quanto é difícil tratar. A Santa Casa é opção para milhares de pessoas atendidas pelo SUS, não só pela quantidade de leitos, mas também pela excelente qualidade do atendimento de todos os profissionais que trabalham no hospital.

Especialmente este ano, Belo Horizonte tem uma agenda movimentada com eventos beneficentes. As pessoas estão mais conscientes na urgência em ajudar o próximo?
Acredito que os dois anos de pandemia fize- ram com que despertasse em nossa comunidade a vontade de apoiar pessoas que ficaram muito fragilizadas.

Ter um grande número de eventos beneficentes é bom pelas causas que são defendidas. Está na hora de criar uma agenda oficial para evitar que as datas trombem umas com as outras?
Da nossa parte, estamos repetindo a mesma data, construindo assim uma tradição do nosso evento.





Estamos atravessando um momento difícil, inflação que compromete de alimentos a remédios. A fome, infelizmente, é cada vez mais evidente. O que você acha que nós, cidadãos, podemos fazer para combater a fome? E o que espera do próximo ano, quando, estamos torcendo, você realizar o próximo jantar para a Santa Casa?
Neste momento em que você aponta tantas dificuldades, a motivação para o voluntariado em apoio aos mais necessitados se torna mais difícil, mas na minha visão muito necessária. Particularmente, acho importante ajudarmos os mais próximos e a Santa Casa está pertinho de nós.