Helvécio Carlos
Afonso Borges programou uma homenagem ao poeta belo-horizontino Pedro Muriel durante o 2º Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira). No sábado (5/11), na Arena Newton Baiandeira (montada na Praça do Centenário durante os dias do Festival), estarão reunidos a mãe de Pedro, Roberta Muriel; o jornalista e escritor Chico Mendonça e o ator Thiago Lacerda, que vai declamar poemas escritos pelo poeta.
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Autor de três livros de poesia, “Proesia” (2017), “Numa esquina dos trópicos” (2018) e “Rodas de leitura” (2018), Pedro Muriel foi também palestrante sobre temas como literatura, viagens, autonomia, inclusão e acessibilidade. Bacharel em Relações Internacionais, Pedro também criou o “Poemacast”, podcast realizado de forma colaborativa, que buscou democratizar o acesso à poesia e o compartilhamento da arte literária. Pedro morreu em decorrência de uma doença neurológica rara, aos 35 anos.
NO PALCO
BODAS DE PRATA
A atriz e palhaça Adriana Morales comemora 25 anos de carreira com a estreia do solo “Partida”, nova montagem do Grupo Trampulim. No palco, Benedita Jacarandá – personagem criada pela atriz em 1999 – tenta escapar da sua própria criadora - a mulher mais forte do mundo – que desiste de ser palhaça e tenta impedi-la de continuar na palhaçaria.
Antes de fugir, Benedita abre uma mala cheia de objetos e histórias que contam, de uma forma tragicômica, verdades da vida de Adriana - e dela mesma. O texto é de Adriana Morales e a direção do seu parceiro de cena e de vida, Tiago Mafra. O espetáculo foi todo montado e ensaiado na casa do casal, que durante o período de maior isolamento da pandemia trocou a área urbana pelo interior.
“Fazer palhaçaria morando na roça é algo novo e desafiador. Para o palhaço existir, ele precisa do público, nem que seja o colega de contracena. Aqui tenho grilos, galinhas e árvores", comenta, entre risos. O espetáculo estreia no próximo dia 12, no Teatro Francisco Nunes.
ACESSA
FESTIVAL FAZ SUCESSO
Os produtores culturais Laís e Daniel Vitral encerram a segunda edição do Festival Acessa BH, com números expressivos. Foram mais de 400 profissionais envolvidos direta ou indiretamente, incluindo equipes de acessibilidade, comunicação e produção.Durante 60 dias, nos meses de setembro e outubro, 200 artistas subiram aos palcos presenciais e virtuais do evento.
Profissionais de 10 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao todo, 32 espetáculos entre artes cênicas, musicais e atrações literárias foram encenados, sendo nove apresentações presenciais, 23 apresentações on-line, seis lives com artistas, quatro debates, quatro oficinas e uma mostra de processo criativo.
Profissionais de 10 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao todo, 32 espetáculos entre artes cênicas, musicais e atrações literárias foram encenados, sendo nove apresentações presenciais, 23 apresentações on-line, seis lives com artistas, quatro debates, quatro oficinas e uma mostra de processo criativo.
Foram cerca de 10 mil visualizações no canal do festival no YouTube, nas mais de 60 horas de programação on-line. Totalmente acessível, o evento contou com audiodescrição, libras e legendas em toda a programação. “Em 2023, vamos aumentar a programação presencial em Belo Horizonte e convidar grupos de outros estados, potencializando a troca entre artistas e trazendo ao público apresentações inéditas”, afirma Laís Vitral.
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