Celebrados em grande estilo pela Academia Mineira de Letras (AML), os 120 anos de Juscelino Kubitschek trouxeram do Rio de Janeiro Maria Estela Kubitschek Lopes e Jussarah, filha e neta dele, respectivamente. Eleito por unanimidade para a AML em 1974, JK tomou posse em 1975, saudado pelo acadêmico Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta.
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Academia Mineira de Letras vai comemorar os 120 anos de nascimento de JKMimulus comemora seus 30 anos com homenagem a Baby MesquitaInventário da Coleção Alberto e Priscila Freire ganha publicaçãoEm sua oitava edição, jantar movimenta a sociedade em benefício da CapeFestival Guitarrassa presta tributo ao legado de Dodô e Osmar em SalvadorCentenário da Semana de Arte Moderna é celebrada no Palácio das ArtesMaria Estela entrou no auditório conduzida por comissão formada por Vera Chaves Pinheiro, Marília Salgado, Virgínia Alkmim e Letícia Nelson de Sena, todas de famílias muito próximas a seu pai. Os conferencistas João Antônio de Paula, Maurício Campomori e Angelo Oswaldo de Araújo Santos falaram sobre importantes aspectos dos chamados Anos JK: desenvolvimento econômico, arquitetura, urbanismo e a forte relação do então presidente com a cultura. No final da cerimônia, o público foi brindado com apresentação da Colônia Diamantina, que cantou as serestas preferidas de Juscelino.
No dia seguinte, o acadêmico Dom Walmor Oliveira de Azevedo celebrou missa em ação de graças pelo aniversário de Juscelino na igrejinha da Pampulha, o primeiro templo católico modernista do país, encomendada pelo então prefeito JK a Oscar Niemeyer.
Inaugurada em 1943, a Igreja de São Francisco de Assis foi considerada pela Cúria Metropolitana destoante dos padrões, com “extravagâncias que poderiam ficar bem em salões de arte”, acompanhadas de críticas a obras de Portinari e ao próprio modernismo. Por isso, não foi consagrada por Dom Cabral, o arcebispo de BH na ocasião. A primeira missa só ocorreu em 1959, quando Dom João Resende Costa estava à frente da Arquidiocese.
Dom Walmor destacou a importante atuação de Juscelino como homem público, lembrando que ele, como prefeito de BH, governador de Minas e presidente da República, soube construir pontes. “Era agregador. Tinha grandeza de alma. É disso que o Brasil precisa hoje”, afirmou.
Acompanhada por cantores e músicos especializados em repertório sacro, a missa terminou como JK gostaria: com a execução instrumental de “Elvira escuta”, “Amo-te muito” e “Peixe vivo”, entre outros clássicos da cultura popular de Minas Gerais.