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Em sua oitava edição, jantar movimenta a sociedade em benefício da Cape

Cinco chefs assinam cardápio do jantar marcado para terça-feira (29/11), no Hotel Fasano, cujos recursos serão destinados ao tratamento de crianças com câncer


28/11/2022 04:00 - atualizado 27/11/2022 22:44

Sorrindo, José Marcílio Nunes, Leo Paixão e Márcia Araújo olham para a câmera
José Marcílio Nunes, Leo Paixão, que coordena o Jantar Chefs contra o Câncer, e Márcia Araújo, superintendente da Cape (foto: @registromesa/reprodução)

 

A Casa de Acolhida Padre Eustáquio (Cape) nasceu, literalmente, de um sonho. Idealizador da entidade que atende crianças em tratamento de câncer, José Marcílio Nunes faz questão de contar que o projeto tomou forma quando ele sonhou com Padre Eustáquio. Há nove anos, a ONG mineira é referência.

 

Nesta terça-feira (29/11), pessoas solidárias à causa estarão reunidas na oitava edição do Jantar Chefs contra o Câncer, evento que reunirá, no Hotel Fasano de BH, Pedro Frade (do restaurante Vila Anália, SP), Marcelo Pace (Gero, BH), Heaven Delhaye (D'Haven, Rio de Janeiro) e Emmanuel Bassoleil (Skye/ Hotel Unique, SP), coordenados por Leo Paixão.Em 2023, quando a Cape vai comemorar seus 10 anos, a boa notícia é a implementação da Carreta da Família. Segundo José Marcílio, ela oferecerá tratamento preventivo do câncer às crianças, o que é seu maior sonho.

 

O Jantar Chefs contra o Câncer chega à oitava edição. O que o evento representa para a manutenção da Cape?

Os chefs sempre nos ajudam com muita atenção e dedicação, através do pedido do Leo Paixão, que coordena o jantar. O evento é fundamental para a manutenção da Cape, pois representa quase um mês das despesas.

 

Como o senhor está conseguindo driblar a crise econômica que atinge o bolso de todos, do doador mais simples ao grande empresário?

Temos de agradecer o carinho de todos os doadores, pois eles têm sido fundamentais para a manutenção da Cape. Temos duas modalidades muito importantes de contribuição: empresa amiga, R$ 3 mil por mês, e família amiga, um salário mínimo. Apesar desta crise da pandemia, estamos trabalhando com vários projetos para a manutenção da Cape.


O ano está quase acabando. Qual é o balanço da Cape em 2022?

Gratidão a todas as pessoas que nos apoiam, com várias formas de doação. Estamos fechando o ano com todas as metas atendidas.

 

O senhor convive com muitas histórias. Qual delas mais o emocionou?

São várias. O que me mais me emocionou foi conhecer uma criança que demorou cinco meses para descobrir o câncer. A mãe, muito emocionada, me contou a trajetória dela. Graças a Deus, está curando. Um milagre.


Quais são os próximos projetos da Cape?

O mais importante é a Carreta da Família, que vai fazer o diagnóstico preventivo das crianças e da mãe. Vamos ter mamógrafo e Raio X digital, todos de última geração. A carreta fica pronta este ano.

 

Por dois anos, a Casa de Acolhida Padre Eustáquio ficou entre as 100 melhores ONGs do Brasil. O que esse reconhecimento representa?

É muito importante, pois são milhares de ONGs no Brasil. Ter esse reconhecimento é muito importante para a Cape. A nossa transparência fez com que sejamos reconhecidos com essa distinção. 

 

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