Jornal Estado de Minas

HIT

A cada jogo da Copa, artista plástico faz caricatura dos atletas do Brasil

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


Foi por acaso que o artista plástico Bruno Lanza propôs a si mesmo o desafio de, até o final da Copa do Catar, fazer diariamente em sua rede social (@brunolanza.art) caricaturas dos jogadores da Seleção Brasileira. Ele diz que, três dias antes do início do torneio mundial, percebeu que seriam 28 dias de disputa. "Era o tempo certinho para desenhar diariamente os 26 jogadores mais Tite, técnico da Seleção."



(foto: Bruno Lanza/Divulgação )

A cada dia, por algum tipo de inspiração – pode ser a boa atuação em campo, um gol –, Bruno faz o desenho, com o iPad no colo e os olhos colados na telinha. Em média, ele gasta uma hora e meia para cada obra. Os desenhos fizeram tanto sucesso que Richarlison repostou nas redes sociais. Se o Brasil for até a final, Bruno promete fazer uma exposição com as ilustrações e parte do seu trabalho.

(foto: Bruno Lanza/Divulgação )

O que atrai você no desenho relacionado ao humor, como charge e caricatura?

O desenho de humor tem um grande potencial de alcance porque é uma das formas de comunicação mais simples e divertidas possíveis. No geral, consegue ser lida e entendida por qualquer pessoa e, muitas vezes, ainda traz várias outras informações ou referências em conjunto. É uma ferramenta rica e poderosa para comunicar, apreciar, além de gerar o riso, o que, por si só, já valeria o fazer.

(foto: Bruno Lanza/Divulgação )
 
Como você vê o mercado em Belo Horizonte para a charge e a caricatura?

Vejo um mercado pouco explorado, visto a quantidade de grandes artistas que temos o privilégio de ter. Quase todas as minhas referências no desenho de humor estão em Minas Gerais e sinto que são pouco reconhecidos ou pouco “aproveitados”. Faltam iniciativas que nos deem mais espaço para “hospedar” nosso trabalho. Para citar alguns: Duke, Quinho, Lelis, Alves, Rico, Cau Gomez, entre vários outros.



(foto: Bruno Lanza/Divulgação )

A série começou por acaso. Como você se sentiu com Richarlison repostando o desenho?

Fiquei feliz demais! Não só pelo impulsionamento que ele me deu, mas também por ter sido ele, o jogador pelo qual eu tenho mais simpatia entre todos da nossa Seleção. Foi bem legal, fiquei realizado logo no primeiro post!

(foto: Bruno Lanza/Divulgação )
 
Para você, quem seriam os jogadores para a final da Copa e qual seleção faria a partida dos sonhos na final do hexa?

Os jogadores para brilhar na final, com certeza, Richarlison e Vini Jr. Acho que merecem demais estar ali e têm uma grande identificação com o nosso povo! Para a final, certamente contra a França. Está mais do que na hora de tirarmos essa zica e ser campeões em cima deles!

(foto: Bruno Lanza/Divulgação )
 
Qual o maior desafio em criar cada um de seus desenhos dos jogadores?

O desafio maior é identificar a característica principal do rosto de cada um e explorar aquilo para gerar a graça do de- senho. Os jogadores, como bons brasileiros, são bem diferentes entre si, e isso é ótimo; gera uma diversidade bem legal!

(foto: Bruno Lanza/Divulgação )
 
O mundo cada vez mais virtual favorece a criação de charges e caricaturas?

Favorece a divulgação e a possibilidade de interação direta com os atletas e seus clubes. Enquanto artista independente, consigo produzir, postar e atingir um público razoável através de novos compartilhamentos e interações de quem gosta. Além da facilidade de conseguir boas fotos para servirem de referência para os desenhos.