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Agnes Farkasvölgyi celebra 60 anos com menu degustação e exposição

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Entre tanta gente que a coluna sempre admirou, Agnes Farkasvölgyi é uma das preferidas quando o assunto é cozinha e arte. Dona de talento inquestionável, a cozinheira chega aos 60 anos com uma comemoração para alegrar o paladar e encher os olhos. A partir de segunda-feira (12/12), ela reúne convidados para o primeiro de uma série de 10 jantares degustação, na Casa da Agnes, no Santo Antônio. O segundo está marcado para terça-feira (27/12) e será aberto ao público, mediante reserva.



Como boa artista plástica que é, Agnes também comemora o aniversário com exposição no seu restaurante. A mostra será dividida em “Objetos de afeto” (elementos afins, transformados em volumes únicos unidos por resina. Cada um têm sua ficha técnica dividida em de categorias específicas: lugares, pessoas, ocasião, composição); “Acumulações” (bijuteria, miçangas e cacos em formas tridimensionais); “Confeitaria” (série de pequenas telas, em pintura acrílica, com volume, produzidos usando técnica de confeitaria tradicional); “ Botânica 3” (telas em pintura acrílica com ênfase na cor e textura); e “Autorretratos”.

HOMENAGEM
PARA AFUGENTAR FANTASMAS

Dona Maria chama a atenção de visitantes do Memorial Vale (foto: Memorial Vale/divulgação)
O sorriso tímido na fotografia exposta no Memorial Vale não dá ideia da história triste que a senhora passou. A imagem foi recuperada pelo MV nos arquivos do Museu Abílio Barreto para contar a história de dona Maria, que morava no Curral Del Rey antes da construção de Belo Horizonte. Ela foi expulsa de sua casa, sem indenização ou aviso prévio, assim como seus vizinhos, para que a capital mineira fosse construída.
 
Preta e pobre, o que se registrou dela na história foi que teria virado um fantasma – a dona Maria Papuda (tinha um papo causado provavelmente por bócio) –, cujas lendas da fundação da capital dizem que, após ser expulsa de sua própria casa e vê-la destruída, haveria rogado uma praga, amaldiçoando os construtores da nova capital e assombrando a cidade até os dias de hoje.



Para trazer de volta essa personagem, homenageá-la e registrá-la com o respeito que ela merece, o Educativo do Memorial Vale convida o visitante a pensar sobre essa história, que revela o apagamento da identidade de uma personagem negra e pobre. Foi feita a impressão da fotografia encontrada no Museu Abílio Barreto, em tamanho gigante, colocada recobrindo o painel da imagem da República, que ocupa o segundo piso do Memorial Vale, e que simboliza os ideais dos donos do poder da época. A história de dona Maria é contada na Sala Belo Horizonte, que exibe um vídeo sobre o surgimento da capital mineira e seus personagens.

DIA DE FESTA
"MÚSICA DE BRINQUEDO"


“Música de brinquedo 2”, do Pato Fu, é opção que vai unir pais e filhos amanhã (8/12), às 11h ou às 17h, na Cidade de Natal, no Espaço 356, nos Olhos d´Agua.