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"Café de Minas - Fazendas e sabores" está indicado ao Gourmand Awards 2023

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A fazenda Pedra Negra, em Nepomuceno, é um dos destaques do livro de Patrícia Soutto Mayor e Clésio Barbosa, que percorreram as fazendas cafeeiras de Minas Gerais (foto: Odilon Nazaro Nicolau/Divulgação)

Há quase 20 anos, Patrícia Soutto Mayor divide suas atividades no bufê da família com a pesquisa e publicação de livros voltados a temas ligados à culinária.



De 2015 até agora, foram nove publicações, sempre com respeito do público e do mercado editorial. Pouco tempo depois de ser lançado, neste mês, “Café de Minas - Fazendas e sabores” foi indicado ao Gourmand Awards 2023, o Oscar da literatura gastronômica. O prêmio não é novidade para Patrícia e Clésio Barbosa, que já receberam o reconhecimento internacional duas vezes, em 2016 (“Minas Gerais - Fazendas e sabores do leite”) e neste 2022 (“Fazenda de Minas, raízes de Portugal''). 

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Patrícia não sabe com exatidão quantos quilômetros rodou pelo interior de Minas visitando fazendas, plantações e criações retratadas em todas as publicações. Cita que, no caso de “Café de Minas”, para seguir, por exemplo, a São Gonçalo do Sapucaí, foram mais ou menos 800 km ida e volta.

Até Andradas, 1.000 km ida e volta. Como a expedição de Patrícia e Clésio visitou somente para este livro 12 fazendas cafeeiras em várias regiões do estado, o certo é que comemoram muito chão.





O número de fazendas visitadas também é surpreendente. Considerando todos os nove volumes, Patrícia acredita que foram visitadas cerca de 70 propriedades rurais de todo o estado de Minas Gerais.

A certeza que ela tem é ter conseguido mostrar por meio das publicações a riqueza e a diversidade de Minas Gerais. "Com os livros, tento mostrar que Minas Gerais pode ser um grande polo de turismo com todas essas riquezas", diz. Nas andanças por Minas, Patrícia também reconhece ter encontrado pessoas especiais, que recebem muito bem, contando histórias e as nossas tradições. 

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“Café de Minas - Fazendas e sabores” foi, entre os nove livros, o que mais demorou para chegar ao leitor. A pandemia atrasou a produção. Na obra, Patrícia e Clésio contam a história dos irmãos Vicente Paulo e Pedro Lima, do Café Três Corações, que ocupa 40% do mercado e é a maior indústria empacotadora e distribuidora de café; de Ricardo Tavares, o maior exportador de café; de João Carlos Grossi, maior cafeicultor da região do cerrado. "Foi ele quem levou, em 1972, o café para a região, que, por causa da altitude, nunca foi opção para o plantio", comenta Patrícia.