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Atriz comemora 30 anos de carreira com peça que nasceu no 7 de Setembro

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Aos 46 anos, Mariana Lima Muniz completa três décadas no teatro e marca sua volta aos palcos com a estreia de “Macbeth 22”, que nasceu nas manifestações de 7 de setembro do ano passado.

 “Quando os atos ‘comemorativos’ assumiram o teor de ameaça democrática, senti a necessidade imperativa de responder àquilo”, diz.



Fernanda Vianna, Lydia Del Picchia e Inês Peixoto, atrizes do Grupo Galpão, e Rejane Faria, do filme “Marte Um”, emprestam as vozes para compor os personagens Macduff, Banquo, As Bruxas e Rainha Elisabete I.

“São atrizes que admiro muito. Durante o período em que fiz ‘Tio Vânia’ com o Galpão, nos aproximamos. Já a Rejane foi minha aluna. Pensei muito na voz dela quando escrevia a peça com David Maurity”, conta Mariana.

Baseado no clássico de William Shakespeare – que narra ascensão e queda de um ganancioso tirano –, “Macbeth 22” revela semelhanças entre a Inglaterra do século 16 e o atual contexto político brasileiro. Em cena, Mariana Lima Muniz e Maurílio Rocha discutem relações de gênero e poder. O espetáculo estreia em 3 fevereiro, às 20h, na Funarte, dentro da programação da 48ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.
 
Mariana estreou profissionalmente em 1994 em “Catavento” (Companhia Cínica), ao lado de Ana Regis, Lenine Martins, Nina Caetano e do diretor Júlio Maciel, que também faz parte do Galpão. O primeiro prêmio como melhor atriz pelo Sinparc veio quatro anos depois. Ela passou uma temporada na Espanha, voltou para BH e assumiu posto de professora na graduação em teatro da UFMG. Com o nascimento do filho Caio, em 2008, fez uma pausa dos palcos, dedicando-se ao ensino e à direção. “É um passo natural. Em mais de 10 anos atuando, você já tem o conhecimento do que é o teatro e passa a ter domínio das outras estruturas e profissionais da cena”, comenta Mariana.





BEN JOR
DO E-BOOK PARA O LIVRO

Depois de ser lançado no formato digital, “África Brasil: Um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver” chega às livrarias pelas Edições Sesc. Escrito por Kamille Viola, é considerado a mais completa obra sobre Jorge Ben, abordando também histórias de vida dele, considerada um mistério por muita gente.


Finalista do Prêmio Jabuti em 2021, o livro traz descobertas da autora, como a idade e o verdadeiro sobrenome do músico, informações que Jorge manteve em segredo durante quase seis décadas de carreira. Também relembra episódios marcantes da carreira do carioca que caíram no esquecimento. Kamille Viola conseguiu a façanha de entrevistar Jorge, o que se tornou, ao longo dos anos, algo raro para os jornalistas.

BOM HUMOR
COM ELES NÃO TEM TEMPO RUIM

Os Barbixas, de São Paulo, e os Melhores do Mundo, de Brasília, são imbatíveis no humor e no sucesso de suas apresentações, com casas cheias e ingressos esgotados. Para se ter uma ideia, nas temporadas no Cine Theatro Brasil Vallourec, em BH, Os Barbixas fazem seis sessões, de sexta a domingo, com casa cheia. Imaginem os dois juntos! Para o projeto “O grande desencontro”, em 21 e 22 de janeiro, no Minascentro, foi preciso abrir sessões extras, cujos ingressos também vão esgotar rapidamente. Com eles, não tem tempo ruim, seja no humor ou na bilheteria.