Há pouco mais de dois meses, quem visita Tiradentes tem mais uma opção no passeio pela cidade histórica. A rua Direita abriga a sede da Mostra de Artes de Tiradentes (Martir), que reúne obras de arte contemporânea, dos anos 1970 até os dias de hoje.
Sendo a cidade de Tiradentes um dos berços da arte barroca em Minas Gerais, além de concentrar grande número de artesãos, lojas de arte popular e ateliês de artistas, justificável que o colecionador destinasse ao Instituto as obras contemporâneas. Almejamos acompanhar as tendências artísticas e propiciar maior visão da produção atual, ainda vinculada à riqueza e proeminência do período colonial.
Cabe lembrar que a cidade tem outros espaços e ricos festivais culturais. Entretanto, nada impede que o Instituto Tragaluz dê também a sua contribuição artística, cultural e social.
Esta triste realidade ocasiona importantes consequências para o desenvolvimento infantil, impossibilitando que crianças desempenhem em sua totalidade as capacidades físicas e intelectuais.
Temos uma nutricionista que acompanha semanalmente as crianças, além de fornecimento de aporte proteico com ovo caipira para elas e seu núcleo familiar. Recentemente, avaliamos o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças das creches municipais, com a elaboração de planos de cuidado, quando necessários. Quem sabe conseguiremos expandir os projetos e a atuação para outros locais do Campo das Vertentes?
Independentemente da característica da cozinha, alta ou baixa (não gostamos dessa “segregação”), tradicional ou contemporânea, quando há conhecimento, envolvimento para transformar o alimento e entregar para o mundo, sem dúvida isso é uma manifestação artística.
A pandemia impactou todos. Ainda é momento de adaptação, prudência nos investimentos, atenção às oportunidades e desafios atuais. Em relação ao futuro, adiantamos que temos novidades no forno e outras em banho-maria.
O calendário de eventos e festivais da cidade continua vibrante, buscando equilibrar os desafios e os cuidados que o momento exige. O turismo está em constante transição. Os setores público e privado, além da sociedade civil, hoje dividem a responsabilidade de manter esta preciosidade preservada e adaptada às exigências da atualidade.
O quiabo, jiló, couve, abóbora, carne de porco ou d’angola, além de inúmeras outras iguarias, como a goiabada, doce de leite e queijos de Minas estão presentes em nosso cardápio desde o início de funcionamento, há mais de duas décadas...