Desde o início do mês, a Pinacoteca de São Paulo oferece novo espaço para a arte, com a inauguração da Pina Contemporânea. O prédio tem 6 mil metros quadrados de área construída e dois espaços expositivos, Grande Galeria e Galeria Praça.
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Clara x Sofia: tudo pronto para a performance que abre os shows do ColdplayTrês meses antes do início da temporada, juninas já atraem público em BHOrquestra de Câmara Inhotim abre sua temporada de concertos na FEAMuseu das Minas e do Metal comemora seus 10 anos com programação especialFestival Literário de Paracatu está confirmado para 23 de agostoEmpresário leva à frente o sonho do pai com a Casa Palma 2O projeto foi selecionado entre10 propostas conceituais que participaram de chamamento público. Na fase final, o estúdio mineiro Arquitetos Associados apresentou proposta com outro escritório para o conselho da Pinacoteca, diretoria e órgão de preservação das três instâncias. O primeiro estudo foi feito em 2018. Tudo ia bem até que a pandemia obrigou a fazer mudanças. O escritório ofereceu novo estudo, aprovado pela Pinacoteca.
A coluna ouviu arquitetos envolvidos, que também assinam projetos no Museu do Pontal, em Inhotim e na Bienal de Veneza
Em entrevista, Jochen Volz, diretor da Pinacoteca, disse que a abertura do espaço é o maior evento desde a reinauguração do prédio da Pina Luz. Qual é a importância desse projeto?
Carlos Alberto Maciel – É o projeto mais importante que construímos até aqui, por sua complexidade, seu sentido público e a possibilidade de articular muitos tempos. Ele sintetiza respostas para investigações de nossa prática, especialmente sobre o museu contemporâneo. O espaço mais importante é a praça, o vazio que conecta o museu, o parque e os visitantes, ampliando as possibilidades de diálogo entre arte, arquitetura e cidade. Um convite às várias formas de criatividade acontecerem.
A pandemia foi um desafio para todos com projetos em desenvolvimento. Como a crise sanitária afetou o trabalho? No caso da Pina Contemporânea, como vocês driblaram os percalços?
Bruno Santa Cecília – Havia outro projeto, maior, que deu lugar a este, mais conciso, menor em área e mais aberto. Houve redefinição em termos ambientais, o que aumentou a integração com o parque. Nesse sentido, a pandemia foi uma oportunidade de reflexão crítica sobre o que era realmente essencial no projeto.
Qual é o grande destaque do projeto levado a cabo na Pinacoteca de São Paulo?
Sílvio Oksman – Oferecer à cidade um espaço inclusivo e aberto, onde o público pode ter contato com a arte de forma livre. É, ao mesmo tempo, um espaço de convívio para livre apropriação que acolhe a criatividade em todas as suas formas.
Depois que Pina Contemporânea foi aberto ao público, entregue à população, o que mais chamou a atenção de vocês?
Paula Zasnicoff – A naturalidade com que as pessoas chegam por todos os lados, mas especialmente pelo Parque da Luz, que ficou mais colorido com a abertura total da praça do museu. E também a espontaneidade no desejo de permanência neste espaço.