Com o Auditório Vivaldi Moreira lotado e sessão comandada pelo presidente Rogério Faria Tavares, Silviano Santiago tomou posse na cadeira número 13 da Academia Mineira de Letras (AML), cujo patrono é Xavier da Veiga, criador do Arquivo Público Mineiro.
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Escritor, professor e crítico literário, o novo imortal recebeu o diploma de acadêmico das mãos de Angelo Oswaldo de Araújo Santos e o distintivo de Maria Esther Maciel. O discurso de recepção coube a Wander Melo Miranda, que destacou os principais livros de Silviano Santiago e sua importante obra ficcional e ensaística.
Doutor pela Sorbonne, professor emérito da PUC Rio e da Universidade Federal Fluminense (UFF), Silviano Santiago ganhou o Prêmio Camões em 2022, Prêmio Oceanos, Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, e vários prêmios Jabuti.
“Em liberdade”, “Stella Manhattan”, “Mil rosas roubadas” e “Machado” são alguns de seus livros. Em “Menino sem passado”, seu primeiro volume de memórias, Silviano conta sobre sua infância na terra natal, Formiga, e o começo da juventude, em Belo Horizonte, quando liderou a formação da Geração Complemento, da qual também faziam parte Teotônio dos Santos Júnior, Ary Xavier, Ezequiel Neves e Heitor Martins, entre outros intelectuais.