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Estado de Minas COLUNA HIT

Foi concorrida a posse de Silviano Santiago na Academia Mineira de Letras

Escritor ocupa a cadeira de número 13, cujo patrono é Xavier da Veiga, o fundador do Arquivo Público Mineiro


31/03/2023 04:00 - atualizado 31/03/2023 09:28

Foto de solenidade na Academia Mineira de Letras traz, em pé, os acadêmicos Luís Giffoni, JD Vital, Antenor Pimenta, Caio Boschi, Amilcar Martins Filho, Humberto Werneck, Jacyntho Lins Brandão, Patrus Ananias, Márcio Sampaio e Angelo Oswaldo de Araújo Santos. Sentados, José Fernandes Filho, Benito Barreto, Maria Esther Maciel, Silviano Santiago, Padre José Carlos Brandi Aleixo, Wander Melo Miranda e Rogério Faria Tavares
Os acadêmicos Luís Giffoni, JD Vital, Antenor Pimenta, Caio Boschi, Amilcar Martins Filho, Humberto Werneck, Jacyntho Lins Brandão, Patrus Ananias, Márcio Sampaio e Angelo Oswaldo de Araújo Santos estão em pé. Sentados, José Fernandes Filho, Benito Barreto, Maria Esther Maciel, Silviano Santiago, Padre José Carlos Brandi Aleixo, Wander Melo Miranda e Rogério Faria Tavares (foto: Guto Cortes/Divulgação)

Com o Auditório Vivaldi Moreira lotado e sessão comandada pelo presidente Rogério Faria Tavares,  Silviano Santiago tomou posse na cadeira número 13 da Academia Mineira de Letras (AML), cujo patrono é Xavier da Veiga, criador do Arquivo Público Mineiro.

Eleito para suceder ao embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, Silviano foi conduzido ao plenário pela comissão formada pelos acadêmicos Patrus Ananias, Antenor Pimenta e Humberto Werneck. A ata da posse e os 
termos do diploma foram lidos pelo secretário-geral da AML, Jacyntho Lins Brandão, que assumirá a presidência da entidade em breve.

Escritor, professor e crítico literário, o novo imortal recebeu o diploma de acadêmico das mãos de Angelo Oswaldo de Araújo Santos e o distintivo de Maria Esther Maciel. O discurso de recepção coube a Wander Melo Miranda, que destacou os principais livros de Silviano Santiago e sua importante obra ficcional e ensaística.

Doutor pela Sorbonne, professor emérito da PUC Rio e da Universidade Federal Fluminense (UFF), Silviano Santiago ganhou o Prêmio Camões em 2022, Prêmio Oceanos, Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, e vários prêmios Jabuti.

“Em liberdade”, “Stella Manhattan”, “Mil rosas roubadas” e “Machado” são alguns de seus livros. Em “Menino sem passado”, seu primeiro volume de memórias, Silviano conta sobre sua infância na terra natal, Formiga, e o começo da juventude, em Belo Horizonte, quando liderou a formação da Geração Complemento, da qual também faziam parte Teotônio dos Santos Júnior, Ary Xavier, Ezequiel Neves e Heitor Martins, entre outros intelectuais.

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