"O Tom da Takai", mais recente show de Fernanda Takai, é uma bela homenagem a Tom Jobim. Mas, no domingo (23/4), na apresentação em que a cantora e a Orquestra Ouro Preto comemoravam os 10 anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas, quem chamou atenção, por segundos, foi Elis, em participação pra lá de especial.
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Mineiro conta como é ser o 'ponto' de Vera Holtz no espetáculo 'Ficções'Mineira foi selecionada para o prêmio do EFG Latin America Art AwardDepois de 21 anos, filme 'O homem de Lagoa Santa' estreia em BHArnaldo Cohen fará única apresentação este ano, em junho, em BHCenário da peça 'Tom na fazenda' tem 115kg de areia e 15kg de argila "Dois cachês", brincou ele. "Três, né? Juntando com o seu", respondeu a cantora. Fernanda também fez homenagem ao Minas Tênis Clube, ao trocar o figurino originalmente vermelho pelo azul, cor do MTC. "Agradeço o empenho do Minas junto às artes da cidade há muitos anos", afirmou.
O show foi apresentado pela primeira vez em Belo Horizonte, depois de rodar cidades do interior. "Que bom que ele é em um dia tão especial, comemorando os 10 anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas e dos 20 anos do Instituto Unimed", comentou.
Clipe do Pato Fu
Ao falar da cooperativa de médicos, Takai lembrou que no início da carreira do Pato Fu, por causa de uma música ("O processo da criação vai de 10 a 10 mil"), a banda pensou que seria processada pela empresa. "A composição dizia que a Unimed é que iria pagar. Não sabíamos se a Unimed ia gostar. Ao invés de nos processar, ela fez um clipe com a gente."
O presidente do Minas Tênis Clube, Carlos Henrique Martins Teixeira, elogiou o trabalho de seus antecessores na construção dos pilares da cultura na instituição. "Tudo no Minas se constrói a muitas mãos. A tarefa de construir a cultura começou na gestão do Sergio Bruno e veio potencializando outras presidências", disse, elogiando também Ricardo Santiago, Sílvia e André Rubião, Kouros Monadjemi, Wagner Veloso e Wanderleia Magalhães pelo talento e sensibilidade em relação a projetos culturais.
O ex-presidente Sergio Bruno agradeceu, em nome dele e do clube, à memória de Henrique Oswaldo Andrade, que morreu na semana passada.
"Na época, era ele quem mandava na Cultura, em Brasília. Nós, como clube, estávamos impedidos legalmente de ter qualquer incentivo, qualquer projeto aprovado na área federal. O doutor Henrique viabilizou isso para nós. Se não fossem o trabalho e o apoio dele, infelizmente acho que este teatro não estaria aqui hoje”, afirmou.