Nem chegamos ao meio do ano, mas podemos apostar que o casamento de Bruna Maria Mattos de Paiva Bassi e Marcelo Matos Amaro da Silveira será lembrado como um dos mais originais e emocionantes de 2023. Os noivos se conheceram na faculdade, começaram a namorar em 2014 e cinco anos mais tarde foram morar juntos. "Temos muita coisa em comum, principalmente o gosto por música, viagens, cultura, gastronomia – da alta à baixa – e bons drinques. Adoramos explorar BH e conhecer a fundo a nossa cidade, onde nascemos e moramos", conta Bruna.
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A escolha da fazenda dos avós de Bruna, Francisco Américo Mattos de Paiva e Suzana Maria Sousa Lima Mattos de Paiva, foi afetiva. "Todas as minhas melhores memórias foram criadas lá. Então, eu não tinha dúvida de que meu casamento seria naquele gramado enorme entre a casa colonial – que minha avó construiu com material de demolição de outras fazendas – e o lago", cita. Bruna garante que a fazenda nunca esteve tão bonita. "Desde as gambiarras e as mesas comunais na grama das festas italianas, origem da minha família paterna, até as referências às hortênsias do casamento da minha mãe , Luciana Maria Sousa Lima Mattos de Paiva Bassi. Na época, ela, decoradora, e minha avó, paisagista, fizeram a decoração toda com centenas de hortênsias desidratadas."
Apesar de a fazenda ter uma capela lindíssima, cujo projeto foi criado pela mãe da noiva, Bruna e Marcelo optaram por uma cerimônia diferente. "Nos reunimos em frente à capela com nossos amigos e amigas mais queridos e fizemos um first look ali mesmo. E, então, com o estandarte feito pela Julia, descemos todos juntos com o Babadan tocando “Maria Maria”, e fizemos a leitura dos nossos votos em cima do palco. Foi muito lindo e muito especial para nós", diz.
Marcelo usou terno sob medida de Blade, que é seu alfaiate há 10 anos. Bruna usou vestido assinado por Ana França. "Aliás, o que mais gostei foi que ela tinha um acervo com peças plus size. Foi literalmente o único ateliê em BH onde consegui experimentar um vestido de noiva, o que, para mim, já foi suficiente para fechar com ela na hora. Não só pela acessibilidade, mas também pela abertura em entender que existe uma pluralidade de corpos e há mulheres que se casam fora do tamanho padrão das lojas. E o mais importante: ninguém precisa emagrecer para caber em um vestido de casamento.”