Não é exagero dizer que, nos últimos 13 anos, tudo mudou. Dos costumes à rotina do dia a dia, passando pelos mais diversos conceitos da vida e, óbvio, a tecnologia. No audiovisual, essas mudanças estão mais claras ainda. "Elvis e Madona", filme de Marcelo Laffitte lançado em 2010, mostra a evolução dos costumes e dos tempos. O longa conta a história de amor entre um travesti, Madona, interpretado por Igor Cotrim, e uma motogirl, Elvis, personagem de Simone Spoladore. Tema que hoje não causa o mesmo impacto de décadas passadas.
Igor Cotrim, que participou da sessão comentada do longa na programação do festival Curta Circuito, disse que, à época, não houve rejeição ao personagem. Contou que nem mesmo o fato de ele ser um homem hétero interpretando um travesti suscitou discussões, o que hoje seria apontado como transfake. Orgulhoso, disse que recebeu prêmio da Astra Rio (Associação de Travestis e Pessoas Transexuais do Rio de Janeiro). E a reação do público foi sempre muito boa.
Rodada com baixo orçamento, a produção ficou parada por sete meses, sem recursos. As filmagens, segundo ele, foram concluídas em um mês e meio. E, entre as surpresas, não se esquece de quando Rogéria apareceu no set, em Copacabana. Ela morava num prédio próximo à locação. "Queríamos que ela participasse do longa como celebrante do casamento de Elvis e Madona. Mas um casamento seria demais no roteiro", observou.
MOSTRA
DESENHOS E ESCULTURAS
“Reptilineas”, de Alexandre de Castro, será aberta neste sábado (1/7), das 10h às 15h, na Lemos de Sá Galeria de Arte, reunindo obras produzidas nos últimos dois anos.
CORAÇÃO
BOA NOTÍCIA
O AngelUS, criação do cardiologista mineiro Marco Túlio Castagna, está na semifinal do Prêmio Euro, da Eurofarma. A ideia é que o paciente faça seu próprio eletrocardiograma, envie para o médico em 10 segundos e receba retorno com medicação adequada, diagnóstico e seja direcionado para hospital próximo rapidamente, se for o caso.
NA BASÍLICA
CONCERTO
Martin Vydra, barítono da República Tcheca, acompanhado por Robson Bessa, no órgão, fará única apresentação no dia 10 de julho, às 19h, na Basílica de Lourdes.
VINTE ANOS
PALCO FAMOSO
O tempo passou e o espaço onde funciona o Arena Hall comemora 20 anos, neste mês. Casa de eventos que já teve vários nomes, ficou fechada apenas na pandemia e recebeu ao longo de duas décadas artistas internacionais, como Bob Dylan e Norah Jones, além de brasileiros como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Novos Baianos, para citar alguns. A agenda continua cheia. Neste sábado (1/7), Paulinho da Viola; em outubro, Evanescence.