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Chegaram os óculos que estão para além do mundo imersivo

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O Facebook nasceu em 2004, o Twitter, em 2006, o Instagram, em 2010, e o Tiktok, em 2016. Estes são alguns softwares que dominam a nossa vida há alguns anos.

A grande função deles é nos aproximar de pessoas que têm valores e desejos parecidos com os nossos, além de criar um acesso virtual a pessoas que são referência dentro da nossa sociedade.




 
É um mundo virtual, no qual fazemos uma das coisas mais antigas do mundo: ficar observando a vida dos outros. O famoso “bisbilhotar a vida alheia”.
 
Um mundo em que as pessoas postam, em sua maioria, momentos felizes e comemorativos. Não existe dor de cabeça, boletos a serem pagos e outros problemas da vida cotidiana.

Esta observação, a longa distância, está com os seus dias contados. A pandemia introduziu o mundo on-line com as lives, mas isso já virou coisa normal. Na verdade, gostaríamos mesmo é de participar mais ativamente desse mundo virtual e ter poder de decisão.
 
O universo dos games, que se tornou gigante durante a pandemia, também tem suas limitações. Somos obrigados a aprender a usar uma interface com símbolos e códigos para chutar uma bola e fazer um drible. É muito treinamento para se sentir somente em alguns momentos com a habilidade de um Messi.




 
Mas já encontraram uma solução para isso: chegou o Metaverso, um mundo no qual você terá uma experiência imersiva sem sair de casa – e não apenas ficar observando. Já vimos isso no filme “Avatar” e também no jogador número um (“Ready player one”).
 
Toda a indústria de entretenimento será beneficiada. Alguns trabalhos já mudaram bastante com essas aplicações imersivas – da manutenção de equipamentos em locais perigosos, a treinamentos de serviços complexos em locais remotos.

É a aplicabilidade da realidade virtual, mais conhecida como VR, em larga escala. Empresas como Facebook e Microsoft já investem nessa área há alguns anos.

Já participei de uma experiência VR da empresa “Óculos”, que foi comprada pelo grupo empresarial do Mark Zuckerberg. Um comentário na época me chamou a atenção, quando o apresentador alertou que a imersão total teria um limite de meia hora de uso contínuo, por conta do cansaço mental. Mas acredito que isso já melhorou.




 
Tivemos, em diferentes oportunidades, algumas tentativas de óculos inteligentes, como o Google Glass. Agora, chegou o do Facebook em parceria com a Ray-Ban. Já podemos comprar da Bose óculos que dispensam os fones de ouvido, no qual o áudio é transmitido por meio de vibrações na caixa craniana. É a vitória do uso contínuo dos óculos, mesmo para pessoas que não têm deficiência visual grave, como eu.
 
As redes sociais já estão chatas. Alguns dizem que são tóxicas, com tanta propaganda e bobagens. Gastamos tempo demais olhando para baixo, forçando a vista em pequenas telas. Já estamos tendo problemas de coluna e lesões nas articulações das mãos por conta do uso excessivo dos telefones. Queremos uma experiência diferente em troca do mundo de informações que são coletadas de nossas vidas.
 
Então, amigos, bem-vindos ao conceito Metaverso de viver. Um mundo imersivo que invadirá nossas vidas, nos tornará mais dependentes da tecnologia, mas que amaremos e nos tornaremos viciados nesses brinquedinhos que tanto adoramos.

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