Você certamente já viu, ou já tirou, uma foto de Minas Gerais emoldurada por uma janela. As vistas são tão bonitas e com tantas paisagens, que as janelas de Minas já viraram fotos, vídeos, músicas e têm até uma personagem que compõe muitas delas: a namoradeira. E turismo é sempre recheado dessas experiências e dessas possibilidades, não é?! A sua visão da janela, pode ser bem diferente da minha, porque o que a gente vê em cada viagem é pessoal e intransferível, como nossos documentos. Eu posso te contar muita coisa, mas você sabe que tem que ir lá ver da janela com os seus próprios olhos.
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Viagem: Presente de Dia das MãesTiradentes: cidade histórica mostra inovação no turismo em plena pandemiaVacina e viagem: efeitos políticos e econômicos que influenciam o turismoPrós e contras do planejamento e improviso na sua viagemTurismo no inverno: destinos que aquecemViagem no Dia dos Namorados de 2021: vale a pena?Você sabe o que é Transformação Digital no Turismo?Turismo de vacina: você estaria disposto a investir?As imagens mais comuns são as das janelas coloniais, tão presentes nas históricas Ouro Preto, Tiradentes, na tradicional Vesperata de Diamantina e tantas outras espalhadas pelo estado. Mas Minas Gerais, apesar do forte e incontestável viés histórico cultural, tem se modernizado na forma de apresentar destinos e experiências turísticas. Por isso, as janelas, molduras das nossas fotos, têm evoluído com a arquitetura que conta tanto da história de um povo. Um exemplo, é a janela da foto da coluna de hoje.
De um prédio novinho em folha que abriga os dois hotéis mais novos de Belo Horizonte, o Novotel BH Savassi, coladinhos um no outro. E uma das molduras de lá é de um dos quadros mais icônicos da cidade: a Serra do Curral. Sem falar que está numa esquina bem famosa para os boêmios dos anos 80 e 90. Os hotéis estão localizados na esquina onde funcionava o Savassinuca, ponto certo de fim de noite para uma saideira ou uma (ou várias) partida de sinuca. Isso é muito Minas, não é?!
E por falar em bar, lembramos de comida. Durante a pandemia, muitos empreendimentos em Belo Horizonte, antes apenas com foco no turista de negócios, têm percebido a força da cultura na cidade. E mais, têm adaptado os negócios para contarem também um pouco da história de Minas, que vai muito além da mineração e do ciclo do ouro.
A gastronomia tão forte no estado, tem características específicas em cada região, e vários bares e restaurantes, apesar da limitação imposta pela pandemia, estão preparando cardápios que muito mais que alimentam, contam história. É o caso do restaurante Nuuu (por favor, leia com a entonação mineira! Se você não souber, peça ajuda a um mineiro) lá do Novotel BH Savassi, que oferece releituras de pratos famosos da capital mineira, como o kaol e o macarrão do bolão, por exemplo.
Já falei aqui na coluna de passeios incríveis por Belo Horizonte, como o Circuito Cura, a exposição da artista mineira Yara Tupynambá no CCBB, que fica por lá até junho e sobre os Parques Estaduais.
A cultura pulsa em Minas Gerais, isso não é novidade para ninguém. Mas a grande novidade são os empreendimentos se percebendo efetivamente como parte de um destino e fazendo questão de mostrar isso nas experiências que oferecem. O que era mais comum nas cidadezinhas do interior, chega com força na cidade grande, com ares de grandes investimentos. Aos empreendedores fica a reflexão da importância do padrão aliado à singularidade de cada de destino, que é o que transforma uma viagem em uma verdadeira experiência. Então, fique sabendo que “da janela lateral do quarto de dormir” é possível realizar verdadeiras viagens por Minas Gerais.
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