Falar e escrever sobre turismo em um ano de pandemia, onde as pessoas passaram a maior parte do tempo confinadas em suas próprias casas, foi um desafio e tanto. Por outro lado, nos deu a possibilidade de refletir sobre uma atividade que sempre foi tida como menos importante. Afinal, quem faz turismo está de férias ou de folga, e quem trabalha com turismo só viaja, correto?! Não! Neste um ano de coluna com mais de 36 mil palavras escritas, eu trouxe experiências turísticas, mas também dados e reflexões importantes.
Grandes e pequenos empreendedores do turismo se viram obrigados não só a demitir, mas também a fechar as portas. O turismo foi um dos setores mais impactados pela pandemia no mundo, e uma luz no fim do túnel somente apareceu com a possibilidade da vacina. Neste sentido, temos até destinos que se organizaram para criar mais um segmento, o turismo de vacina.
Os viajantes, tenho certeza, assistiram a este cenário desolados. Afinal, foi uma separação forçada. Ninguém queria parar de viajar. Ninguém queria fechar as portas. Foi aí que precisamos encarar a situação e lidar com o que tínhamos. De um lado, os destinos e empreendimentos se reinventaram, implantaram protocolos, mudaram hábitos organizacionais, abriram as portas e deixaram o vento circular. Os turistas, entenderam que viajar só seria possível nesse novo formato, e se adaptaram.
E nesse meio tempo, pudemos refletir muito sobre o setor e a atividade. Por aqui refletimos sobre a importância do poder público no apoio às empresas de turismo e na gestão de políticas públicas, refletimos sobre formas criativas de destinos e empreendimentos se apresentarem, e também sobre as novas tendências de viagens, como ecoturismo e turismo de experiência. Iniciativas gastronômicas e culturais também apareceram por aqui, afinal esses são alguns dos principais insumos da atividade turística. Segmentação turística, foi tema de diversos textos, pois se existem públicos específicos no turismo, existem atividades que motivam cada público, como o cicloturismo e até mesmo a recente viagem espacial!
Alguns, destinos que ainda não eram conhecidos, aproveitaram o tempo para se organizar, e hoje já é possível assistirmos novos destinos turísticos nascendo. Especialmente aqueles em meio à natureza. O turismo de negócios ainda deve padecer um pouco, afinal descobrimos o home office e as vídeo conferências em sua plenitude. Mas nem por isso os empreendimentos executivos do turismo sucumbiram. Aliás, foram além do turismo de negócios e muitos deles redescobriram as cidades em que estão inseridos. Se aproximaram de experiências de lazer e levaram para dentro de suas dependências os moradores locais, através de pacotes em datas comemorativas ou experiências gastronômicas em seus restaurantes.
Nós já estamos voltando a viajar, aos poucos. Um pouco de protocolo, mais um tanto de vacinação e pouco a pouco vamos nos sentindo mais seguros. Fica a lição de que confinamento também adoece, e por isso, vamos dar mais valor às viagens, curtas ou longas. Lazer e descanso não é só luxo, é essencial para a nossa saúde emocional.
Nós já estamos voltando a viajar, aos poucos. Um pouco de protocolo, mais um tanto de vacinação e pouco a pouco vamos nos sentindo mais seguros. Fica a lição de que confinamento também adoece, e por isso, vamos dar mais valor às viagens, curtas ou longas. Lazer e descanso não é só luxo, é essencial para a nossa saúde emocional.
Quer saber mais sobre turismo, além de apenas dicas de viagem? Me siga no Instagram @blogdaisabellaricci ou acesse blogdaisabellaricci.com.br