Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

PSG em primeira final de Champions e Neymar concorrendo a melhor do Mundo

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O PSG está na final da Champions League. Goleou o Leipzig por 3 a 0 nesta terça-feira (18), no Estádio da Luz, em Lisboa, gols de Marquinhos, Di María e Bernat, e espera o vencedor de Bayern x Lyon, que se enfrentam nesta quarta-feira. O PSG sobrou diante do nervosismo do time alemão e pela qualidade de sua equipe, com Neymar e Mbappé fazendo um grande primeiro tempo. Eles não marcaram gols, mas foram importantes, assim como Di María, para mim o melhor em campo.




 
 
O PSG começou com Neymar perdendo um gol na cara do goleiro. Ele entrou livre, em passe de Mbappé, e chutou na trave. Tudo o que o PSG queria era um gol no começo do jogo e ele ocorreu numa marcação de falta em cima de Neymar, contestada pelos jogadores do Leipzig. Di María bateu com perfeição e Marquinhos subiu livre, sem ser incomodado, para fazer PSG 1 a 0. O Leipezig chegou a ameaçar, porém, em contra-ataques. Perdeu um gol com Poulsen diante do goleiro, mas o time francês era soberano, com Neymar fazendo grande jogo. Ele chutou bola na trave, driblou muito e sofreu várias faltas. Mabppé também era genial, com dribles e jogadas em velocidade que matavam a defesa do time alemão. A qualidade do PSG era infinitamente superior ao esforçado Leipzig, um time novo, com um técnico de apenas 33 anos. E o goleirão entregou. Gulácsi saiu jogando de forma equivocada, nos pés de Mbappé. Ele dominou, tocou para Neymar, que, de calcanhar, deixou para Di María ajeitar e tocar no canto. PSG 2 a 0.
 
Era perceptível o nervosismo e a insegurança do goleiro e do time alemão. Aliás, o time foi fundado há pouco mais de 11 anos e já chegou à sua primeira semifinal, o que é um grande feito. O PSG sobrou em qualidade, competência e com dois craques, Neymar e Mbappé.
 
No segundo tempo, o Leipzig deu uma pressão e o PSG esperava o contra-ataque. O goleiro francês não trabalhava. E o terceiro gol veio em falha da zaga alemã. Cruzamento da esquerda, Bernat sobe e faz 3 a 0. Ali estava decretada a eliminação do Leipzig, mesmo faltando muito tempo. Foi perceptível que o time alemão perdeu para uma equipe superior, mas os erros individuais provocaram pelo menos dois gols do time francês. O PSG se poupou para a grande final. Tocou a bola, explorou os contra-ataque, até que o árbitro holandês deu o apito final. O time francês chega em sua primeira final com o técnico Thomas Tuchel, que é alemão, e aguarda o vencedor de Bayern de Munique e Lyon, que se enfrentam hoje. O Bayern, invicto, é o grande favorito.





Porém, em Champions League não se deve cravar nada. Cobri 11 finais. Numa delas, em Istambul, o Milan ganhava de 3 a 0 do Liverpool, sofreu o empate e perdeu nas penalidades. Neymar e Mbappé podem fazer história, mas se pegarem o Bayern, será uma das missões mais difíceis da carreira deles. Falam em Neymar como melhor do mundo, mas é preciso dizer que Lewandowski, chegando ou não à final, fez 55 gols em 45 jogos, uma média excepcional de um cara que foi o melhor durante toda a temporada.
 
Se a escolha do melhor do mundo levar em conta só a Champions, o campeão deverá levar o troféu. Vale lembrar que é uma Champions atípica por causa do coronavírus, com jogos únicos. Não há o jogo de ida e o de volta. E também não haverá os 21 dias entre a semifinal e final, já que a grande decisão será realizada no domingo. Que o campeão seja aquele que merecer. O futebol agradecerá.