Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

Galo mais líder do que nunca, com Keno em outra grande noite

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O Atlético não perdeu a chance de aumentar a distância para os concorrentes e venceu o Grêmio por 3 a 1, no Mineirão, com três gols de Keno. A exemplo do que ele fez no sábado passado. Com a vitória, o Galo chega aos 24 pontos, três a mais que o Inter, com um jogo a menos. Agora, terá mais uma semana para se preparar e receber o Vasco, no domingo que vem. A torcida está em êxtase. Mesmo não fazendo uma grande partida, o Galo jogou o suficiente para vencer.



O alvinegro entrou com o que Sampaoli achou de melhor. O Grêmio veio com um time alternativo, já que Renato Gaúcho prioriza a Libertadores e se lixa para o Brasileiro. Como sempre, o Atlético dominava as ações e tinha maior volume de jogo. E, logo aos 10min, Keno recebeu na área e chutou fraco. Paulo Victor aceitou e a bola passou da linha. Quem marcou o gol foi o árbitro de vídeo, pois o bandeirinha e o árbitro de campo não viram nada. É impressionante como os árbitros brasileiros são fracos. Não veem nada, não enxergam nada. Galo 1 a 0. Se Marques, ídolo atleticano, fez o gol de número mil em Brasileiros, coube a Keno fazer o gol 2 mil. Coisas do futebol. Ele mesmo teve outra boa chance, mas cabeceou em cima de Paulo Victor. Sacha tentou, de bicicleta. Mas foi em cima do goleiro gremista. O time gaúcho apenas se defendia. O Galo o espremia em seu próprio campo. Alugava a intermediária. A rigor, o Grêmio teve uma chance, com Diogo Barbosa, que entrou pelo meio e fuzilou. Everson defendeu tranquilamente. O time reserva do Grêmio estava conformado com o resultado. Sampaoli, como sempre, fazia sua caminhada, para lá e para cá, na área técnica. Quando Everson fez uma devolução de bola para fora, ele quase quebrou a cobertura do banco. Fim do primeiro tempo. O Galo chegava aos 24 pontos, com um jogo a menos, três a mais que o Internacional, segundo colocado. Como venho dizendo, o Galo tem que se aproveitar da má fase dos adversários e ir fazendo pontos, para ter gordura.

MAIS KENO

O Grêmio voltou mais adiantado, tentando intimidar o Galo. As duas equipes voltaram sem mudanças. Keno recebeu na entrada da área, limpou e fuzilou. A bola desviou em David Braz e enganou Paulo Victor. 2 a 0. Escanteio para o Grêmio. Isaque tocou e pôs lá dentro. 2 a 1. Talvez tenha sido a única chance real do Grêmio. Logo na saída de bola, Savarino cruzou para Sacha, que, de voleio, fuzilou. Paulo Victor fez grande defesa. O jogo ganhou outra vida. O Grêmio também se animou. Robinho quase empatou. A defesa do Galo não estava bem posicionada. Isaque teve outra chance em cabeçada, livre. Everson pegou. O Grêmio era outro time, bem mais ofensivo. Nathan deu vez a Allan. A zaga tricolor saiu jogando errado. Keno tomou a bola e quase marcou. O jogo realmente melhorou muito, com várias oportunidades para os dois lados. Everson fez o lançamento. Keno ganhou na corrida e fuzilou na saída de Paulo Victor.  Galo 3 a 1. Três vezes Keno, a exemplo do que fez na semana passada. O gol foi um balde de água fria no Grêmio. O tempo passou. O Galo até queria mais. Porém, a vitória estava assegurada. Quem para o Galo? Pelo jeito, ninguém. Mais líder do que nunca. E o segredo para Keno fazer gols é o Galo jogar sempre aos sábados à noite.

Vamos falar a verdade. O Galo é o melhor time do Brasileiro. O Inter é fraquíssimo. O Flamengo está muito mal e o Palmeiras é uma incógnita. Dessa forma, como time mais regular da competição, o Galo tem chances reais de ser campeão, até mesmo com esse time mediano, pois não há nenhum grande jogador. Graças aos patrocinadores, jogadores foram contratados e deram outra cara ao time. Tudo com a indicação de Sampaoli, a participação de Renato Salvador e o dinheiro de Rubens Menin. Claro que faltam muitas rodadas, mas se o Flamengo não encontrar seu melhor futebol e o Palmeiras não parar de empatar, não vejo time capaz de superar o Atlético. Fiquei feliz por saber que o principal investidor foi atrás de Cavani, conforme sugeri há três semanas. Pena que o uruguaio quer o dobro do que lhe foi oferecido. É um baita atacante, que, mesmo com idade avançada, é melhor que qualquer centroavante que atue no Brasil.