(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Se não vencer a Ponte, Cruzeiro poderá ser lanterna da Série B

"Ou reage agora, a começar pela Ponte, nesta quarta, ou o destino desse gigante do nosso futebol será mesmo permanecer na B, ou até cair para a C, no ano do centenário"


29/09/2020 17:27 - atualizado 29/09/2020 17:45

Lance da derrota celeste por 1 a 0 para o Avaí, no Mineirão(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Lance da derrota celeste por 1 a 0 para o Avaí, no Mineirão (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A crise no Cruzeiro pode aumentar, caso o time não vença a Ponte Preta, nesta quarta-feira, no Mineirão. O problema é: como um time sem confiança, com jogadores de qualidade duvidosa, vai fazer para faturar os três pontos diante de um adversário que é um dos ponteiros da tabela e dos melhores times da Série B? Sinceramente, não acredito em vitória celeste, pelo que tenho visto até aqui. A Ponte é um time muito bem armado, montado e dirigido. O Cruzeiro tem problemas mil. Finanças, dívidas com a Fifa e uma equipe sem confiança. Não conseguiu ganhar do modesto CSA, como vai ganhar da Macaca?


Antes que alguém me condene por chamar a Ponte Preta de Macaca, quero dizer que é um apelido antigo do time da Campinas, conhecido assim no país. Como disse minha querida amiga, Glória Maria, um dos ícones do jornalismo brasileiro, “tudo hoje é preconceito e bulling. Meus amigos da reportagem, minha equipe, me chamam de neguinha, e sei que é de forma carinhosa. A pessoas têm que parar com essas coisas de querer questionar tudo como preconceito, homofobia ou bulling”. Ela está certíssima. Pelé sempre foi chamado de “negão”, e nunca foi uma forma preconceituosa ou desrespeitosa. O mundo está mesmo muito chato. Qualquer coisinha, as pessoas querem processar e ganhar dinheiro em cima dos outros.

 

Dito isto, a torcida do Cruzeiro está muito preocupada. O time está na zona de rebaixamento e, em matéria no Superesportes, vi que nenhum time, em edições anteriores, conseguiu subir na posição em que o Cruzeiro está. Portanto, ou reage agora, a começar pela Ponte, nesta quarta, ou o destino desse gigante do nosso futebol será mesmo permanecer na B, ou até cair para a C, no ano do centenário.

As previsões de que no jogo do returno contra o Cuiabá o Cruzeiro já estaria na Série A foram por água abaixo. Futebol é bola na rede, feito para quem entende do ramo e não para amadores ou gente que quer aparecer. Venho dizendo, desde janeiro, que esse time é fraco e não sobe. Tentaram tapar o sol com a peneira e deu nessa campanha horrorosa, digna de muitas críticas. O primeiro passo do Cruzeiro tem que ser o de resolver as pendências com a Fifa. O segundo, contratar jogadores de nível. O terceiro, que me perdoe Ney Franco, por quem tenho respeito e admiração, buscar um técnico que o vestiário admire e respeite mais. Não gosto do trabalho de Felipão, mas, para o momento, seria o cara ideal. Ou então, alguém com o seu perfil.

E não adianta o Cruzeiro manter o teto salarial em R$ 150 mil. Se quiser voltar à elite, terá que gastar mais e subir a folha. Como fazer isso endividado, não é problema meu. Não sou consultor financeiro. Sei que há times mais bem colocados que o Cruzeiro, com folha salarial inferior. Mas são equipes acostumadas com a Série B, o que não é o caso do Cruzeiro. Tomara que os ventos soprem diferente no Mineirão hoje, e que o Cruzeiro ressurja das cinzas como a fênix. Porém, não acredito nisso. Não sou pessimista, e sim, realista.

 

CONFIRMAÇÃO

Quando digo que quem manda no Galo hoje são Rubens e Rafael Menin, além de Renato Salvador, é porque sei o que estou dizendo. Tanto assim, que teve gente do Galo confirmando em entrevista ontem. Gente que nem citava o nome de Renato Salvador, até eu divulgar aqui. A roda gira assim: Sampaoli quer um jogador. Liga para Renato Salvador, que aciona os Menin, que só liberam o cheque se Renato der o aval para o jogador pedido. Aí sim a negociação se concretiza. Por isso o Galo está em alta no Brasileirão, e ganhou o Campeonato Mineiro. Com aquele time, antes de Menin assumir as contratações, não estava nem entre os quatro primeiros do Mineiro. Por isso a idolatria do torcedor alvinegro pelos investidores, que não medem esforços para contratar. Sampaoli, mesmo, foi contratado por eles, que já o queriam em dezembro, mas a atual diretoria preferiu Dudamel.

 

REBAIXAMENTO

Desinformados, alguns dirigentes de clubes brasileiros ameaçaram pedir o rebaixamento do Flamengo porque um funcionário do time carioca entrou na Justiça comum, pedindo o adiamento do jogo com o Palmeiras. Porém, como o rubro-negro entrou em campo com os garotos, e empatou com o time paulista, não há como pedir tal rebaixamento. Fizeram papel de bobos, pelo ódio que têm pelo rubro-negro. Realmente, um time que tem duas Libertadores, sete Brasileiros e três Copas do Brasil tem que ser invejado mesmo. Isso é para poucos clubes do Brasil.

Por outro lado, é preciso dizer que o presidente Rodolfo Landim se acha acima do bem e do mal e o dono do futebol brasileiro. Logo ele, que até hoje não acertou com algumas famílias dos 10 garotos mortos no Ninho do Urubu e que exigiu a volta do Campeonato Carioca, com gente morrendo no hospital de campanha, no Maracanã, enquanto seu clube ganhava o jogo. Realmente, Landim não é um bom exemplo de dirigente, um cara sem coração, e que, pelo jeito, não se importa com vidas. Vale lembrar que a instituição Clube de Regatas do Flamengo nada tem com isso, pois está acima de qualquer dirigente, técnico ou jogador. É preciso que os presidentes de clubes entendam que eles estão presidentes, e que há um período para exercer o cargo. Não são donos dos clubes, e não devem usufrui 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)