Jornal Estado de Minas

COLUNA DE JAECI CARVALHO

Sérgio Coelho e José Murilo Procópio prontos para a eleição do Atlético, em dezembro

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Com a chapa de consenso definida, com Sérgio Coelho para presidente e o doutor José Murilo Procópio para vice, o Atlético terá eleições dia 11 de dezembro. O grupo que comandará os destinos do clube está alinhado com Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Aliás, sobre esse último, é ele, desde março, quem contrata os jogadores a pedido de Sampaoli e Gabriel Andreata, fiel escudeiro do técnico argentino.




Foi Renato Salvador quem contratou Sampaoli, depois de 4 reuniões com o argentino e uma tentativa inicial em dezembro. À época, o atual presidente preferiu Dudamel. Renato Salvador engoliu seco, pois sabia que Sampaoli daria o retorno que está dando. E graças aos investidores e ao trabalho de Renato Salvador, o Galo conseguiu fechar com Sampaoli em março e trouxe os jogadores que ele pediu. Não fosse isso, nem o Campeonato Mineiro ganharia, pois o time anterior era medíocre, dirigido por um técnico venezuelano. 

Esse sexteto formado por Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador, Sérgio Coelho e José Murilo Procópio é que vai comandar os destinos do alvinegro em 2021, 2022 e 2023, prometendo formar um time multicampeão, com a inauguração do estádio prevista para 2022.

Segundo uma fonte, o atual presidente já foi comunicado que não é o candidato de consenso, assim como eles não pretendem manter o diretor de futebol atual, que foi escolhido pelo presidente. Segundo uma fonte ligada aos investidores, ele está sem função, já quem contrata ou manda embora é Renato Salvador. Rubens Menin só assina o cheque se Renato der o ok. 





Não justifica o Atlético pagar salário tão alto a alguém sem função. Sampaoli não conversa com ele e não trata de contratações. Tudo acontece via Andreata-Renato Salvador-Rafael e Rubens Menin. 

Outra coisa que a fonte me disse é que o Atlético está pensando em se equilibrar, financeiramente, enxugando ao máximo sua folha e seus empregados. Além de montar um time mais jovem, pensando em ganhar taças e em vendas futuras.

O Atlético será gerido por empresários que fazem gestões excepcionais em suas empresas. Sérgio Coelho é milionário e, nos segmentos em que trabalhou e trabalha, é um vitorioso. José Murilo Procópio é outro craque no que faz, jurista dos mais respeitados no país. Rubens, Rafael, Ricardo e Renato Salvador são conhecidos também por tocarem suas empresas com maestria e competência. Não à toa, estão todos muito bem de vida. Rubens e Ricardo são dois dos bilionários do país. E é sabido do amor que eles têm pelo clube.





Não se sabe se haverá chapa de oposição ou mesmo se o atual presidente vai lançar sua chapa. Porém, ninguém tem dúvida que a chapa lançada pelos investidores é a que tem mais chances de vencer. Os conselheiros estão eufóricos pela bela campanha do time no Brasileiro, com possibilidades reais de título, e pelo investimento feito pela família Menin. Neste momento, ninguém se atreveria a dizer não a eles. 

Sérgio Coelho está muito feliz por sua indicação. Ele é um atleticano de quatro costados, foi dirigente do clube e conhece bem a estrutura. Eu o conheço há décadas e acredito no trabalho que fará no clube, junto com José Murilo Procópio, que sempre ajudou o Atlético, e de graça. Jamais cobrou nada, segundo me revela a fonte. O Galo estará em ótimas mãos e, com certeza, o caminho será o de conquistas.


Estrangeiros x brasileiros



JJ amava o Flamengo, que amava JJ. Ele deu uma banana para o clube, de contrato renovado, e foi embora para o Benfica e para sua terra. O Fla atravessou o Atlântico, apostando no catalão Domenec Torrent, que amou o Flamengo, mas não foi amado pelo clube, nem pela torcida. Foi demitido, com contrato em vigor. E o Fla foi buscar Rogério Ceni, tirando-o do Fortaleza, também com contrato vigente. 

O Inter perdeu o argentino Coudet, que foi para o Celta de Vigo, rompendo contrato e projeto. Abel Braga foi chamado. Ele que foi campeão do mundo com o Inter. Vejam que dois estrangeiros dão lugar a dois brasileiros. O que antes não servia, agora é solução. E assim caminha o falido e quebrado futebol brasileiro, com dirigentes amadores, técnicos e clubes que não mantém suas palavras. Ou seja: contrato assinado e nada é a mesma coisa.  




audima