Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

Jogadores 'europeus' estão se lixando para o povo

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O ex-jogador e hoje apresentador de programa de esportes na Band, Neto, amigo de longa data, levantou um tema importante em seu programa: “Por quê a gente não vê jogadores famosos como Neymar, Phillipe Coutinho, Alisson, Thiago Silva, entre outros, que vestem a camisa da Seleção Brasileira, e que atuam nos grandes clubes do mundo, falando sobre a pandemia de coronavírus, preocupados com o povo brasileiro”? Perguntou ele. Neto tem razão. Esses caras só se preocupam com o umbigo deles e não estão nem aí para a população brasileira.






Sei que Neymar tem um instituto, que ajuda muitas crianças no país, e isso é gratificante. Porém, nesse momento de pandemia, a opinião, a palavra dele e dos outros jogadores citados têm um peso muito grande, e poderia ajudar o país a combater o vírus. Doar oxigênio, equipar leitos, ou até mesmo, construir hospitais de campanha.

Isso para eles não é nada em termos financeiros, pois ganham salários astronômicos. Não vi Neymar participar do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), quando o mundo inteiro se indignou com a morte de George Floyd, aqui nos Estados Unidos. Brancos, negros, amarelos, asiáticos, todos se uniram em prol dessa causa, mas Neymar ficou quietinho. E olha que ele é negro. Deveria ter se juntado ao seu “irmão”, Lewis Hamilton, e ter lutado em prol das vidas.

Para mim, todas as vidas importam, e, por isso mesmo, estamos muito tristes com essa tragédia que já matou 300 mil mortos pela COVID-19 no Brasil. Não vou mandar ninguém ficar em casa, pois tem gente que precisa trabalhar para pôr comida na mesa, mas peço para usarem máscaras e continuarem tomando medidas preventivas.





O sonho de ver toda a nossa população vacinada, está de pé, e, tenho a esperança de que com a intervenção do Congresso Nacional, prefeitos e governadores, possamos vacinar o povo brasileiro, o mais rapidamente possível. O mundo virou de cabeça para baixo com essa maldita doença. Economias estão quebradas, países ricos ficaram pobres, mas, acima da economia está a vida. Salvar o maior número de pessoas é a prioridade máxima.

Ainda dá tempo de Neymar e outros medalhões ajudarem o nosso povo. Sei que eles não têm obrigação nenhuma, mas, como ídolos de uma geração, e como brasileiros, não custa nada dar uma mãozinha. E antes que alguém pergunte o que eu estou fazendo, digo que tenho feito o que posso. Doado o que posso, dentro das minhas limitações. E não vou aqui dizer a quem tenho ajudado.

Se eu tivesse o dinheiro que esses caras têm, com certeza estaria na linha de frente, ajudando a comprar equipamentos, construindo hospitais de campanha, comprando vacinas e tudo o mais. Sei que essa obrigação é do Estado, mas, como estamos sem um grande líder nacional, nessa pandemia, se cada um fizer um pouquinho, será muito.





Neto tem razão. Esses caras são egoístas, gostam muito de aparecer em rede social, principalmente, comentando sobre o programa lixo chamado “Big Brother”. Fariam muito bem às suas almas e as pessoas, se tivessem a consciência de ajudar nosso povo. Pobres milionários jogadores. Talvez não saibam que quando morrerem, nem a roupa com a qual serão enterrados, escolherão. Fortunas, iates, jatos, helicópteros ficarão aqui. No caixão não se pode levar nada. Repito: ainda há tempo de fazer algo. Depende única e exclusivamente da vontade deles.

"Seu" Moysés nos deixou

É com muita tristeza que recebo a notícia de que meu amigo, “Seu” Moysés, como eu o chamava, carinhosamente, nos deixou hoje, vítima dessa maldita COVID-19. Pai do nosso amigo, Benny Cohen, meu companheiro de trabalho desde a época da TV Globo, “Seu” Moisés era são-paulino, sempre com um sorriso e disposto a nos ajudar. Vou guardar na memória as vezes em que nos encontramos, conversamos sobre futebol e outras coisas mais. Vá com Deus meu amigo. Que o Criador o receba aí no Céu, e conforte o coração da família. Meu caro Benny, muita força e fé. No que precisarem, estamos aqui.


audima