Neste dia 25 de março é aniversário do maior e mais vencedor presidente da história do Galo, e também se comemoram os 113 anos do Clube Atlético Mineiro, instituição gigantesca do nosso futebol. A história de um se confunde com a do outro. Tudo começou com o saudoso doutor Elias Kalil, que montou o maior esquadrão alvinegro na década de 1980.
Um time quase imbatível, com gênios da bola como Reinaldo, Éder, Cerezo, Palhinha, Luisinho, entre outros. Não fossem os árbitros venais, e, com certeza, aquele grupo teria sido muitas vezes campeão. Doutor Elias enxergava na frente. Tive o prazer e a honra de entrevista-lo na Rua Alagoas, em frente ao antigo Chico Mineiro, quando ele ali morava com dona Leila, e eu trabalhava na TV Globo.
Homem de olhar firme, não pestanejava quando falava do Galo. Queria sempre o melhor para seu clube, e não abria mão de ter os melhores jogadores em atividade no país. Vale lembrar que naquela época, os torcedores davam mais valor aos campeonatos estaduais do que ao Brasileiro.
Alexandre Kalil já vivia o clube intensamente, frequentava o vestiário e aprendia com seu pai o caminho para se tornar vencedor como ele. Em 2008, foi eleito o quadragésimo terceiro presidente da história do clube. Disposto a acabar com a seca de taças, montou um time genial, que tinha como protagonista, Ronaldinho Gaúcho, praticamente acabado para o futebol. A contratação do “Bruxo” foi simplesmente genial, e me foi contada pelo ex-presidente do Conselho Deliberativo do Galo, doutor Rodolfo Gropen, um dos homens mais leais da gestão do então presidente, amigo e confidente.
Kalil o chamou, eles pegaram um avião e foram a Porto Alegre. Lá chegando, Kalil foi recebido por Assis e Ronaldinho. Olhou para o craque e disse: "Garoto, você está rico, famoso e já ganhou quase tudo na vida. Se quiser jogar no Galo, arruma suas coisas e vamos para BH". Assis, irmão e empresário de R10, anotava tudo num pedaço de papel.
Como seria o contrato, premiação e tudo o mais. Kalil falou palavras duras para R10, que chegou a chorar. Olhou no olho do presidente e disse que queria sim jogar no Atlético. Kalil mandou Assis rasgar o papel no qual anotara as cláusulas pretendidas, pegou Ronaldo e o levou para BH. Daí pra frente, todos conhecemos a história.
Como seria o contrato, premiação e tudo o mais. Kalil falou palavras duras para R10, que chegou a chorar. Olhou no olho do presidente e disse que queria sim jogar no Atlético. Kalil mandou Assis rasgar o papel no qual anotara as cláusulas pretendidas, pegou Ronaldo e o levou para BH. Daí pra frente, todos conhecemos a história.
Quando as tevês mostravam que R10 estava treinando no CT do Galo, a torcida não acreditava. E foi Ronaldinho o grande maestro de uma companhia que ganhou a Libertadores, em 2013, Recopa, e Copa do Brasil, em 2014, contra o maior rival, o Cruzeiro.
Kalil lavou a alma dele e dos atleticanos, olhando para o céu naquela noite de 25 de julho, pois a partida contra o Olímpia fora decidida nas penalidades, e entrou pela madrugada do dia 25, e apontou para uma estrela, que certamente simbolizava seu pai. Kalil virou um mito, um Messias, um líder de uma “seita religiosa” chamada Galo! O que poderia ele querer mais? Resgatava o nome do clube, depois de décadas de frustrações nacionais e internacionais.
Kalil lavou a alma dele e dos atleticanos, olhando para o céu naquela noite de 25 de julho, pois a partida contra o Olímpia fora decidida nas penalidades, e entrou pela madrugada do dia 25, e apontou para uma estrela, que certamente simbolizava seu pai. Kalil virou um mito, um Messias, um líder de uma “seita religiosa” chamada Galo! O que poderia ele querer mais? Resgatava o nome do clube, depois de décadas de frustrações nacionais e internacionais.
O tal do Alexandre Kalil é F...! Tornou-se o maior e mais vencedor presidente da história do seu clube, com um jeito sério e simples de fazer futebol, e, com pouco dinheiro. Além disso, conseguiu a maior negociação de um jogador, quando vendeu Bernard para o leste europeu. Aquela conquista da Libertadores foi épica, pois o Galo reverteu cada resultado improvável, como aquele contra o News Old Boys, em que precisava vencer por 3 a 0, e o fez.
Com Kalil era tudo preto no branco. Olhos nos olhos dos jogadores. Pai, algumas vezes, amigo, em outras, muito duro e irredutível em algumas delas. Não aceitou o pedido de demissão de Cuca, depois de 6 derrotas seguidas, e disse que ele seria campeão da Libertadores, e que não abriria mão dele. Com R10, que o tem como pai, foi muito duro em várias situações, pois o craque era complicado por suas noitadas. Porém, nada que tivesse atrapalhado nas conquistas.
Com Kalil era tudo preto no branco. Olhos nos olhos dos jogadores. Pai, algumas vezes, amigo, em outras, muito duro e irredutível em algumas delas. Não aceitou o pedido de demissão de Cuca, depois de 6 derrotas seguidas, e disse que ele seria campeão da Libertadores, e que não abriria mão dele. Com R10, que o tem como pai, foi muito duro em várias situações, pois o craque era complicado por suas noitadas. Porém, nada que tivesse atrapalhado nas conquistas.
Pois é meus amigos. Alexandre Kalil tornou-se prefeito de BH, respeitado nacionalmente, como Grande Estadista. Cotado para o governo de Minas e até para a disputa da presidência da república. Sua firmeza nessa época de pandemia o pôs nessa condição. É um líder, preocupado com vidas, que quer vacinar nossa população o mais rapidamente possível. Um líder toma medidas impopulares, como ele mesmo diz, pois não é candidato à “Miss Simpatia”. Lá na frente, a história vai contar o que este grande líder fez para salvar vidas.
Meu caro Alexandre Kalil. Parabéns pelo seu novo ano, saúde pra você, seus filhos, netas, noras, esposa, enfim, para sua bela família. Tenho a certeza de que um dia, seu filho, João Luiz, advogado, será presidente do Clube Atlético Mineiro. “Maktub” (tá escrito, em árabe). Assim como você, ele conhece futebol como poucos. É um craque no assunto.
Sei que você não deixará isso acontecer, enquanto estiver vivo. Mas, vai acontecer. A história dos Kalil no Atlético, não acabou em seu mandato. Tem muita coisa boa por vir, e sei do amor pelo Atlético, dos seus filhos, doutor Felipe, médico, e doutores, Lucas e João Luiz, advogados. É coisa de avô para pai, e de pai para filho. Por isso eu tomo a liberdade de dizer que Kalil no Atlético não é nome, É Grife!
Sei que você não deixará isso acontecer, enquanto estiver vivo. Mas, vai acontecer. A história dos Kalil no Atlético, não acabou em seu mandato. Tem muita coisa boa por vir, e sei do amor pelo Atlético, dos seus filhos, doutor Felipe, médico, e doutores, Lucas e João Luiz, advogados. É coisa de avô para pai, e de pai para filho. Por isso eu tomo a liberdade de dizer que Kalil no Atlético não é nome, É Grife!