Jornal Estado de Minas

COLUNA DE JAECI CARVALHO

Galo sobra em Minas; Neymar dá show na Alemanha

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O Galo tinha mais time, mais banco, mais grupo, mais dinheiro. Porém, o Pouso Alegre deu trabalho. Complicou a vida do goleiro Everson, mas sofreu um gol de Vargas, de cabeça, que decretou a magra vitória do Galo. Não fossem o goleiro do Pouso Alegre e as chances desperdiçadas pelo time atleticano, o placar seria gigante. O Atlético sobra no Campeonato Mineiro, que é fraco, assim como Carioca, Baiano, Paulistão, Gaúcho. 





Minha preocupação não é o Mineiro, pois, se tudo se confirmar, o Atlético vai levantar mais uma taça. O problema é a Libertadores, o Brasileiro e a Copa do Brasil, pois, diante dos seus pares mais fortes, o Galo terá problemas com essa zaga fraca e a lateral direita.

Para o Mineiro, dá para o gasto. Um time que gasta R$ 300 milhões em contratações não pode mesmo sucumbir diante de equipes fracas como as que temos no Mineiro. 

Eu estava com um olho no peixe e outro no gato. Vendo Galo x Pouso Alegre e Bayern x PSG. Que jogaço debaixo de neve. Neymar arrebentou com a bola. Deu duas assistências para os dois gols no primeiro tempo, e foi o cérebro da equipe. Jogou calado, e, mesmo quando os alemães chegaram mais duro, não reclamou. Fez aquilo que sabe fazer, pois é craque, diferenciado e precisa apenas amadurecer. 3 a 2 para o PSG, que leva a vantagem para o jogo de volta, de poder perder por até um gol de diferença, que estará classificado às semifinais. O Bayern tem que vencer por dois gols de diferença, ou 3 a 2, para levar o jogo para a prorrogação.

Voltando ao Atlético, o torcedor está feliz da vida e ansioso pelo clássico com o Cruzeiro, domingo. Há uma expectativa de goleada, pelo fato de o Atlético ter um time infinitamente superior ao rival. Porém, não se pode cantar vitória antes do tempo. O futebol é o único esporte coletivo no qual o mais fraco pode vencer o mais forte, e, neste momento, o Galo é infinitamente superior ao Cruzeiro. 





Se vai ganhar ou não, é outra história, mas é o grande favorito, com sobras, e pode sim golear. Que quarta-feira maravilhosa, com futebol de qualidade no Brasil e na Europa. É isso que queremos ver sempre. 

E, para fechar, um recado a Neymar: garoto, você é craque. Fique concentrado nos jogos. Esqueça festas e baladas. Ganhe a Champions League, como protagonista, e todos iremos te aplaudir. É só isso que queremos de você. Ser o melhor do mundo depende de vários fatores. Ganhar a Champions, é um grande passo para isso acontecer.

DIA DO JORNALISTA


Sou jornalista profissional há 38 anos. Filho de pai militar, deixei para o meu irmão seguir a carreira dele. Meu irmão é Coronel Aviador, e foi piloto dos ex-presidentes Sarney, Fernando Henrique e Lula. Eu jogava muita bola. Meu pai mandou eu escolher a escola. Apaixonado por futebol, fiz jornalismo na Universidade Gama Filho, onde me formei em 1983. Iniciei minha carreira na TV Globo. Passei por todas as emissoras: Manchete, Record, Band e SBT (Alterosa). Porém, é no jornal Estado de Minas, minha casa, que me sinto bem. São 33 anos de uma carreira vitoriosa e abençoada: 7 Copas do Mundo, 5 Olimpíadas, 10 Copas América, 7 Copas das Confederações, 11 finais de Champions League, duas finais do Guga em Roland Garros, 274 coberturas internacionais e 73 países visitados. 





Jornalista premiado, duplamente, com a matéria “Meninos do Brasil”, contribuí para meu país, impedindo que os garotos saiam do Brasil para jogar no exterior sem a presença de alguém da família. O sonho de um menino não pode morrer. Passei frio, calor, peguei chuva, neve, passei fome o dia inteiro para levar a notícia ao meu leitor e ao telespectador. Nunca deixei de informar. Isso é a essência do jornalismo. Credibilidade, isenção e precisão na informação. 

Só posso agradecer a todos os meus professores, que tanto me ensinaram. Não vou nominar. São muitos os que me tornaram jornalista de verdade. Agradeço a Deus, à minha família e parabenizo todos os meus colegas e amigos, jornalistas. Hoje é o nosso dia. Como disse Chico Anísio, certa vez: “quero morrer no palco, fazendo aquilo que gosto e amo. O Jornalismo é a minha vida!

audima