Jornal Estado de Minas

COLUNA DE JAECI CARVALHO

Hulk, Savarino e Vargas levam Galo à liderança isolada na Libertadores

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O Atlético derrotou o Cerro Portenho por 4 a 0, no Mineirão, com um gol de Savarino, outro de Vargas e dois gols de Hulk, agora efetivado por Cuca como centroavante. Se falta velocidade e explosão, ele tem se colocado bem na área e funcionado como empurrador de bola. É a função de um centroavante. Com o resultado, o Galo assume a liderança isolada do Grupo H, confirmando o que dele se esperava, já que a chave é a mais fraca da competição. 




Agora, o Galo sairá para enfrentar o América de Cáli, na Colômbia, e o Cerro, no Paraguai, fechando sua participação diante do Deportivo La Guaira, no Mineirão. Na pior das hipóteses, se perder os dois jogos fora, o Galo poderá fazer 10 pontos, com a vitória que deverá acontecer contra o La Guaira. 

Acredito que, com essa pontuação, dê para se classificar. O ideal, porém, é fazer o maior número de pontos, e decidir em casa até a semifinal.

O jogo desta terça-feira valia a liderança do grupo, pois as duas equipes estavam com 4 pontos. E o Galo começou bem. Logo aos 9 minutos, o zagueiro paraguaio se enrolou ao atrasar para o goleiro, e tocou nos pés de Savarino, que ajeitou e tocou para Hulk chutar forte, no canto. Galo 1 a 0. 

E Hulk estava inspirado. Recebeu pela esquerda e ficou diante do goleiro. Ao invés de chutar, tocou para trás e a zaga cortou. O Cerro chegou em chute de Aquino, por cima do gol de Everson. O Galo estava intenso. Savarino em velocidade pela direita, cruzou. A zaga afastou para a entrada da área e Nacho, pegou o rebote e fuzilou. O goleiro Jean fez excelente defesa.





O Cerro é um time fraco. Jogava no contra-ataque, mas, o fato de ter levado o gol cedo, desmontou os planos do técnico Arce. Hulk tentou uma tabela com Keno que entrou na cara do goleiro. Porém, o impedimento foi anotado. Mesmo assim, ele não conseguiu fazer o gol. O Galo estava jogando bem, mandava na partida e poderia aumentar o placar. O Cerro não incomodava. Time bem fraco e bem comum. Era a chance de o Galo golear e fazer um bom saldo de gols.

Guga foi lançado e chutou forte, o goleiro rebateu, e Arana quase pegou o rebote. Ficou pedindo pênalti, mas o árbitro da final da Copa da Rússia, Nestor Pitana, não foi na dele. Hulk foi lançado e derrubado próximo a área. Na cobrança de falta, Savarino bateu na barreira. O Galo era o senhor das ações e estava pecando em não fazer mais gols. Quando se pega um adversário fraco, tem que matar o jogo logo no primeiro tempo. Ainda mais em Libertadores, competição traiçoeira.

O Cerro não conseguia trocar dois passes certos. O Galo tinha um corredor pelo lado esquerdo para explorar. Porém, Keno, lançado com constância, ainda não voltou àquela forma da temporada passada. O Galo não criava no meio-campo. Nacho estava apagado, buscando seu lugar.  E no fim do primeiro tempo, Savarino foi lançado e tocou para Hulk, de cabeça, fazer 2 a 0.





No segundo tempo, o Galo quase fez o terceiro com Tchê Tchê, que chutou no travessão. O Cerro chegou em cabeçada que Júnior Alonso salvou quase em cima da linha. O Cerro melhorou no segundo tempo e o Galo parecia ter cansado ou tirado o pé.

Tchê Tchê recebeu e tocou para Savarino, que estava entrando. Ele chutou rasteiro, no canto, fazendo 3 a 0. Goleada. E o Tchê Tchê, tão criticado pela torcida, deu um passe brilhante. O que o fanático torcedor vai dizer agora? E Savarino quase fez o segundo, em passe de Hulk. 

Vamos ver se Hulk vai manter a média de gols nos jogos decisivos, contra adversários qualificados. Por enquanto, de contestado pela torcida, virou herói nos últimos jogos. O futebol é assim. E para fechar a conta, Vargas, de cabeça, fez 4 a 0. Uma goleada histórica num time bem fraquinho. Mas o Galo fez a sua parte.






Neymar fracassa



O Manchester City, de Pep Guardiola, é finalista da Champions. Derrotou o PSG nos dois jogos e garantiu sua vaga. Neymar, mais uma vez, pipocou e fracassou. É nosso único craque, mas está longe da performance e qualidade de vários atletas europeus, inclusive seu companheiro de time, Mbappé. 

É uma pena saber que o Brasil depende única e exclusivamente de Neymar para tentar ganhar uma Copa do Mundo. Ele não consegue ser protagonista de nada. Era um belo coadjuvante quando tinha Messi e Suárez como donos do Barcelona, além de Iniesta e Xavi. Até eu jogo com esses caras. 

Nesta quarta-feira, no Stanford Bridge, em Londres, jogam Chelsea e Real Madrid. O time inglês joga pelo 0 a 0 para chegar à sua terceira final. Em 2012, foi campeão em cima do Bayern de Munique dentro do Allianz Arena.

audima